quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ficha técnica: Sertãozinho 0 x 0 Corinthians

Ribeirão Preto (SP) - FICHA TÉCNICA
SERTÃOZINHO 0 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
Data: 30 de janeiro de 2008, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: Nilson de Souza Monção e Leonardo Ferreira Alves
Cartões amarelos: Ceará, Marcos Denner e Lucas (S)
Cartão vermelho: Perdigão (C)

SERTÃOZINHO: Lauro; Pedro Paulo, Galeano e Erivélton; Ricardo Lopes, Elias, Ceará (Rodrigo Silva), Assis (Wesley) e Lucas (Leandro Smith); Marcos Denner e Thiago Silvy
Técnico: Luís Carlos Barbieri

CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Bruno Octávio, Perdigão, Carlão (Coelho) e Dentinho; Acosta (Bóvio) e Finazzi (Herrera)
Técnico: Mano Menezes

Jogo Chato

Empate chato, com alguns lampejos de criatividade. O Sertãozinho ficou com 65% de posse de bola, mas não sabia como finalizar. O Corinthians jogava no contra-ataque, com certo perigo. Talvez se o Perdigão não tivesse sido expulso as coisas poderiam ser melhores. No segundo tempo Finazi deu lugar ao gringo Herrera, que mostrou mais disposição, mas quase não chutou a gol. O time não jogou muita coisa, exceção feita ao Chicão, William, André Santos e Felipe. Acosta estava ausente e foi substituido novamente. Bóvio, que entrou em seu lugar, não conseguia fazer UM passe certo, impressionante. No final saímos no lucro com um 0 x 0 em Ribeirão Preto.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Barras pede para pegar Timão em Brasília

29/01/2008 - 19h25m

Barras pede para pegar Timão em Brasília

Estádio Albertão, em Teresina, não é aprovado e time do Piauí quer lotar o Serejão
Do GLOBOESPORTE.COM em São Paulo

Futura Press/Ag.Tarde
Arquibancada do estádio Fonte Nova do Bahia, que fez CBF pedir laudo de vários estádios no Brasil

O Barras-PI, adversário do Corinthians na primeira fase da Copa do Brasil, enviou à CBF uma solicitação nesta terça-feira pedindo a mudança da partida de ida, em 13 de fevereiro, de Teresina (PI) para Brasília (DF). O motivo é a interdição do estádio Albertão, para onde estava marcada a partida inicialmente.

O local não foi aprovado pelo Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), que considerou o estádio perigoso para os torcedores. A CBF também aguardava para esta terça-feira um laudo liberando o Albertão, o que não chegou. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária não aprovaram o estádio.

A escolha de Brasília, segundo informou o presidente do Barras, Paulo Afonso, é para atrair um bom público, que dê uma boa renda. O local escolhido é o Serejão, do Brasiliense, que fica mais precisamente em Taguatinga, cidade satélite da capital federal.

- Poderíamos levar para Fortaleza (CE) ou Belém (PA), mas preferimos Brasília por esse motivo - diz Afonso à TV local Cidade Verde.

A CBF pediu os laudos de todos os estádios que seriam usados na Copa do Brasil depois da tragédia no estádio da Fonte Nova. Na fase final da Série C do ano passado, sete pessoas morreram após parte da arquibancada desabar em jogo do Bahia.

O Corinthians informou que ainda desconhece a decisão do Barras.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Paulista de 1995

Os anos de 1991 a 1994 foram duros para o Corinthians. Perdemos o Paulista de 91 para o São Paulo, vimos eles serem campeões da Libertadores. Amigos viraram casaca nessa época (tinhamos 10 anos).
Em 1993 vimos o time voltar a jogar bem. Tínhamos o carrocel caipira. Foi o ano em que eu fui ao estádio pela primeira vez, no jogo contra o Juventus no Pacaembú (perdemos por 2x1). No primeiro jogo da final do paulista, Viola fez o seu gol e imitou um porco. O Palmeiras não ganhava nada há 16 anos, e nós achávamos que o título já estava em nossas mãos. Pelo visto os jogadores também acharam, porque no segundo jogo tomamos um vareio de 3 x 0 no tempo normal. Poderíamos fazer um gol na prorrogação e levar a taça, mas tomamos mais um e ressucitamos a porcada. Chorei escondido o resto da tarde. No Rio-SP perdemos mais uma final para eles. No Brasileiro o time estava invicto o campeonato inteiro, e quando chegou a partida decisiva contra o Vitória o time perdeu e não foi para a final contra o Palmeiras. Que ano!
Em 94 mais derrotas. No Brasileiro, era melhor nem ter chegado à final. Eu pelo menos já me preparava para o pior. Depois de perder a primeira partida por 3 x 1 para o Palmeiras, começamos o 2º jogo com um gol do Marques, e a esperança voltou. Mas foi só um gol, e o Rivaldo (fdp) empatou e garantiu o titulo deles. Ao menos neste ano ganhamos a Copa Bandeirantes, que dava acesso à Copa do Brasil.
1995 começou com os títulos da Copa São Paulo de Juniores e o Carnaval pela Gaviões. Bom sinal. Aquela caneca cinza com o simbolo do timão que meu pai usava em dia de títulos, estava empoeirada fazia cinco anos. Eu mesmo não lembrava de muita coisa do último titulo do Corinthians, quando tinha 9 anos. Mas este ano foi diferente. Tinhamos um timaço com Ronaldo, Silvinho, Zé Elias, Marcelinho, Souza, Viola e outros. Na Copa do Brasil, fomos avançando até chegar a final com o Grêmio. Não poderia ser mais difícil. Mas ganhamos aqui e lá no Olímpico. Eu nem sabia mais como comemorar... E a caneca voltou a ser usada. Mas ainda tínhamos que nos vingar do Palmeiras.
E chega a final do Campeonato Paulista. É nossa chance. No primeiro jogo da final, 1x1. No segundo jogo, eu não consegui assistir. Fico nervoso demais assitindo esse tipo de jogo, e naquela época mais ainda. Fiquei na rua tentando não pensar no jogo, o que era impossível. Entrei na casa de um amigo meu, e mesmo sendo são paulino, ele estava assistindo. Foi quando eu vi o Palmeiras fazendo o primeiro gol. Mais sofrimento. Mas depois o Marcelinho bateu uma falta perfeita, e a bola foi no ângulo do Veloso. Não aguentava mais e voltei para casa. Quando lá cheguei, vi meu pai (outro fanático) assitindo o Silvio Santos, com uma cara de extrema preocupação. Se a situação não fosse tão tensa eu daria muita risada. Sentei no sofá sem falar uma palavra. Os olhos iam em direção à TV, mas a cabeça estava na prorrogação que estava sendo jogada naquele momento. O Corinthians poderia empatar para garantir o título e a vingança. E então ouvimos os rojões. Olhei para o meu pai, e ele olhou para mim. Momentos de apreensão. Ninguém tinha coragem de mudar de canal. E se o gol fosse deles? Então eu levantei e fui trocar de canal. Mas era Elivélton, e seu canhão de fora da área acabando com o nosso sofrimento. Dos títulos que eu vi, foi de longe o mais tenso.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Choradeira

Sãopaulino é chato demais. Eles nunca vêem quando são beneficiados. E dessa vez não foram erros claros, foram lances de interpretação. Pois então deveria ser feita a interpretação deles? Isso se chama desvio de foco, para não chamar a atenção da imprensa nas seguidas falhas do Roxério Cena, as seguidas patadas do Richarlysson nos adversários e o passe no meio de campo deles que sempre sai errado.

Reclamem bastante, bando de chorões. Porque esse ano vocês não vão ganhar nada.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Diário de torcedor – Um sonolento e importante empate

A vantagem era toda deles: time entrosado, a maior contratação do futebol brasileiro da temporada e um elenco razoável. Do nosso lado apenas o triplo F: Fiel, Felipe e Finazzi. Na, talvez, única peleja entre Corinthians e São Paulo do ano o resultado final foi o empate, mas não seria exagero o Corinthians ter saído com a vitória se Finazzi tivesse acertado aquela cabeçada e não sei quem ter errado aquele chute sem goleiro.
Mano surpreendeu a todos escalando 3 volantes e tirando o jovem Everton Ribeiro do time. Opinião pessoal, mas não sou nada fã de três volantes principalmente quando um deles é o B.O. Com a chegada de Fabinho e o Bóvio melhorando o físico, podemos entrar em alguns jogos com esse esquema com o trio Fabinho, Perdigão e Bóvio liberando Dentinho para atacar com Finazzi e Acosta.
E foi o Corinthians que tomou a iniciativa no clássico desta tarde. Apesar de estar impedido, o uruguaio Acosta levou perigo ao gol de Rogério Ceni, o narigudo, logo no primeiro minuto, quando cabeceou da pequena área. A melhor chance alvinegra, porém, foi aos 5min, quando Finazzi recebeu cruzamento de Dentinho e cabeceou por cima com o gol escancarado.
Com o meio-campo congestionado pelo esquema mais defensivo do adversário, o Bambi FC teve dificuldades para criar boas jogadas. Mas esse não foi o único problema do time do Morumbi. Novamente abusando dos erros de passe, as duas alas foram os principais alvos do Corinthians na primeira etapa.
E aos 20 minutos o jogo ficou equilibrado e pode-se resumir a uma palavra: sono.
E assim foi o jogo até o final. Tirando alguns detalhes como o passe que Lulinha não deu para Finazzi ou algum outro lance, um jogo que merece ser esquecido e se não tivermos mais jogos contra esse time da Vila Sônia iremos para 2 anos sem derrotas contra eles. Para o campeonato o resultado foi bom, um empate fora de casa contra um time entrosada sempre vale a pena. De certa forma, o saldo negativo contra o São Caetano vai sumindo aos poucos.
A sim. Adriano falou, falou e não jogou nada. Um verdadeiro mico da Imperatriz do Morumbi. Só me lamento de não poder sair do Morumbi cantando o samba enredo 2008: “Doutor eu não me engano/ Quem tem Finazzi não precisa de Adriano”
Na próxima rodada, enfrentamos o Sertãozinho em Ribeirão Preto. O programa da tarde é ir ao Pingüim beber umas com o Sócrates e ver o Coringão vencendo mais uma e rumando para o topo da tabela.

Ficha do Jogo - São Paulo 0 x 0 Corinthians

Futebol/Campeonato Paulista - (27/01/2008 18:10:55)
Ficha técnica: São Paulo 0 x 0 Corinthians


São Paulo (SP) - FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 27 de janeiro de 2008, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 668.390,00
Público: 41.221 pagante (145 não pagantes)
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho
Assistentes: Maria Eliza Correia Barbosa e Carlos Augusto Nogueira Júnior
Cartões amarelos: Joilson (SP), Alessandro (Cor), Chicão (Cor) e Rogério Ceni (SP)

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Joilson (Carlos Alberto), André Dias, Miranda e Richarlyson; Fábio Santos, Hernanes, Souza e Jorge Wagner; Dagoberto e Adriano.
Técnico: Muricy Ramalho

CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Bruno Octávio, Perdigão (Bóvio), Carlão e Dentinho (Coelho); Finazzi e Acosta (Lulinha).
Técnico: Mano Menezes.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Corinthians 2x0 Paulista - A redenção de Acosta

Depois de perder para o São Caetano por 3x1, o timão entrou em campo no Morumbi pressionado. E o jogo começou truncado no meio campo, mas nas poucas vezes que o Corinthians chegava, era com perigo. Finazi recebeu cruzamento perfeito de Dentinho, matou no peito, mas perdeu o dominio da bola e perdeu a oportunidade de fazer um belo gol. Acosta estava escondido, e a torcida pegava no seu pé. Chicão deu uma furada terrível e o Paulista fez gol, corretamete anulado por impedimento. Everton Ribeiro finalmente mostrou porque foi promovido das categorias de base e deu uma arrancada, deixando alguns jogadores do Paulista para trás, fingiu que ia chutar de fora da área e tocou para o lateral André Santos avançar e encher o pé. 1 x 0.
No segundo tempo, Alessandro veio pela esquerda, confundindo a marcação do time de Jundiaí, e cruzou para Acosta, de letra, fazer um golaço. Golaço mesmo, de craque, que comemorou exaustivamente. Ele não jogou muito bem, mas mostrou para que veio. E é só o primeiro jogo, e o time precisa se encaixar para ele poder ajudar mais.
E o próximo jogo só é contra o São Paulo. Quer um teste mais difícil?

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 0 PAULISTA

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 23 de janeiro de 2008, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto e Hilton Francisco de Melo (ambos de SP)
Cartões amarelos: André Santos, Coelho e Bruno Octávio (C); Thiago Fraga, Dema e Rafinha (P)
Público: 9.490
Renda: R$ 146.616

CORINTHIANS: André Santos, aos 29 minutos do primeiro tempo. Acosta, aos 14 minutos do segundo tempo CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Bruno Octávio, Perdigão (Carlos Alberto), Everton Ribeiro (Coelho) e Dentinho; Acosta (Lulinha) e Finazzi
Técnico: Mano Menezes

PAULISTA: Adinam; Dema, Diego Padilha e Devas; Marco Aurélio, Thiago Fraga (Marcelo Toscano), Réver, Ricardinho, Rodrigo Fabri (Júlio César) e Fábio Vidal (Rafinha); Neto Baiano
Técnico: Marcus Vinícius

Manga pertence 85% à Medial Saúde

24/01/2008 - 05h00m

Manga pertence 85% à Medial Saúde

Empresa, que já estampa marca na camisa, fica com maior valor de um novo patrocinador
Marcel Rizzo Marcel Rizzo Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

O Corinthians procura uma empresa para patrocinar o time e estampar sua marca nas mangas da camisa, mas quem precisa dar o aval para o acordo é a Medial Saúde, parceira que aparece na frente e nas costas do uniforme. E esta vai levar 85% do que for fechado pelo Timão para a manga, apurou o GLOBOESPORTE.COM.

A questão é que o ótimo acordo fechado com a Medial Saúde, empresa do ramo de seguros hospitalares, estipula que a manga também pertence a ela. No momento, a Medial aparece apenas na frente e nas costas. Mas os R$ 16,5 milhões anual vale para a manga e a seguradora estudava, após a assinatura do contrato, colocar sua marca de odontologia, a E-Nova Odonto, no local.

O problema é que o Corinthians foi procurado por sete empresas interessadas em estampar a marca na manga. E com valores que surpreenderam até o sempre otimista presidente Andrés Sanches: mais de R$ 6 milhões. Só como comparação, o Palmeiras fechou recentemente com a Suvinil, do ramo de tintas, por cerca de R$ 3,6 milhões.

A diretoria, então, procurou a Medial e apresentou as propostas. A empresa também ficou empolgada com os valores oferecidos, mas não topou abrir mão do acordo que já estava assinado. Bem assinado, por sinal. O valor pago pela Medial é o maior entre os clubes brasileiros. O Flamengo recebe R$ 16 milhões da Petrobrás e o Palmeiras, somando Fiat e Suvinil, R$ 12 milhões. A solução foi que a empresa ficasse com a maior parte da verba.

Resumindo: se o Corinthians fechar a manga por R$ 6 milhões, como está cotado, 85% é da Medial (R$ 5,1 milhões), 15% do Timão (R$ 900 mil). Qual a vantagem para os corintianos? Somaria R$ 17,4 milhões em patrocínio, algo inédito no futebol brasileiro e justamente no ano em que o clube foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Das empresas que procuraram o Timão, três estavam mais cotadas: uma do ramo de construção (C&C) e duas de telefonia (Vivo e Oi). No momento, a diretoria aguarda para divulgar a vencedora e o valor da negociação.

PATROCÍNIOS NOS CLUBES BRASILEIROS
CLUBE PATROCINADOR VALOR/ANO
Corinthians Medial Saúde R$ 16,5 milhões
Flamengo Petrobras R$ 16 milhões
São Paulo LG R$ 15 milhões
Palmeiras Fiat + Suvinil R$ 12,1 milhões
Santos Semp Toshiba R$ 8,5 milhões
Botafogo Luquigás R$ 8 milhões
Cruzeiro Tenda R$ 6 milhões
Vasco Habib´s R$ 3,6 milhões
Grêmio Banrisul R$ 3,6 milhões
Internacional Banrisul R$ 3,6 milhões
Atlético-MG MRV R$ 3,1 milhões

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Para espantar fantasmas, Timão busca reação diante do Paulista

Futebol/Campeonato Paulista - (23/01/2008 07:23:26)
Para espantar fantasmas, Timão busca reação diante do Paulista
Luiz Ricardo Fini

São Paulo (SP) - O Corinthians entra em campo nesta quarta-feira com a responsabilidade de mostrar à Fiel que deixou os traumas de 2007 no passado. Depois de sofrer sua primeira derrota no ano, diante do São Caetano, o Timão tentará provar que o tropeço não abalou o grupo e espera manifestar um poder de reação, algo que não aconteceu na temporada do rebaixamento. Assim, o Corinthians duela contra o Paulista, que também precisa de um resultado positivo para reagir no Estadual.

O duelo está marcado para a noite desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio do Morumbi, já que o Pacaembu segue em reformas. Depois de manter a escalação sem alterações nas duas primeiras rodadas, o técnico alvinegro Mano Menezes terá de escolher uma formação diferente na terceira partida do Campeonato Paulista.

O lateral-direito Eduardo Ratinho selou sua saída do Timão, já que foi envolvido na troca com o volante Fabinho. Assim, o Alvinegro terá novidade na ala direita diante da equipe de Jundiaí. Quem assumirá a vaga é Alessandro, que deixará de atuar no meio-campo. Carlão e Everton Ribeiro brigam pela posição que sobra no meio.

Mas a principal novidade da equipe é a entrada de Dentinho, que conquistou a confiança do treinador. O atleta assumirá a vaga de Marcel. Independente das mudanças, o que o técnico Mano Menezes quer ver é uma postura tranqüila do time no Morumbi. O comandante avisa que o importante é o elenco esquecer a derrota da rodada passada para triunfar diante do time de Jundiaí.

“É possível manter um ambiente de tranqüilidade, as derrotas fazem parte da temporada. É preciso encarar cada derrota como apenas uma derrota, trabalhando os fatos negativos internamente para no jogo seguinte buscar a vitória. Se em cada resultado negativo colocar principio de crise, demora mais para retomar”, afirmou o treinador.

Já o Paulista, que acumula duas derrotas no Estadual, está em situação ainda mais delicada que o Timão. O clube de Jundiaí, que tenta esquecer o rebaixamento para Série C do Brasileiro no ano passado, quer evitar que a crise se instale novamente na equipe.

“Temos que nos recuperar. O Corinthians é uma grande equipe, mas dentro de campo não podemos ficar pensando nisso e temos que buscar os pontos”, afirmou Réver.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X PAULISTA

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 23 de janeiro de 2008, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto e Hilton Francisco de Melo (ambos de SP)

CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Bruno Octávio, Perdigão, Everton Ribeiro (Carlão) e Dentinho; Acosta e Finazzi
Técnico: Mano Menezes

PAULISTA: Adinam; Bruno Ribeiro, Dema, Éverton e Eduardo; Jairo, Réver, Ricardinho e Rodrigo Fabri; Júlio César e Neto Baiano
Técnico: Marcus Vinícius

Técnico explica excesso de volantes

3/01/2008 - 13h30m

Técnico explica excesso de volantes

Corinthians tem oito volantes no elenco, contra dois armadores. Mano acha normal
Marcel Rizzo Marcel Rizzo Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

Mano Menezes tem oito volantes no elenco, sem contar Alessandro, contratado para atuar na função, mas agora deslocado novamente para sua posição de origem, a lateral direita. E dois meias armadores. Três volantes foram contratados nesta temporada (Perdigão, Bóvio e Fabinho), e só Marcel para a armação. Mano Menezes acredita que a opção foi correta e não acredita em erro de planejamento:

- Quais são os oito volantes? - pergunta, quando questionado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM.

Ao ouvir os nomes, questiona dois: Nilton e Marcelo Oliveira estão machucados. Os outros são Carlão (que pode jogar de zagueiro), Bruno Octávio e Carlos Alberto, que somados aos três contratados chegam ao número de oito. Em tempo: Héverton é o segundo armador.

- Quando estes estiverem em condições, vamos analisar o elenco. Mas se contratamos foi porque analisamos que seria preciso. Depois vemos com quais poderemos contar - afirma o treinador, que ainda aguarda um meia canhoto. O diretor técnico Antonio Carlos, porém, está pessimista.

- Não sei se teremos novidade de meia. Está difícil - diz Antonio Carlos. Mesmo assim, o presidente Andrés Sanches disse a conselheiros que negocia com um "p... meia" e que a torcida vai se ajoelhar se este for contratado. É esperar para ver...

Mano muda time e escala Dentinho

2/01/2008 - 18h46m

Mano muda time e escala Dentinho

Meia vai ser titular na vaga de Marcel. Alessandro volta para a lateral direita
Marcel Rizzo Marcel Rizzo Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

A derrota para o São Caetano fez o técnico Mano Menezes rever seus conceitos. O Corinthians que vai enfrentar o Paulista nesta quarta-feira, no Morumbi, será outro: foram duas mudanças de jogadores e outras alterações táticas.

Marcel deixou o time para a entrada de Dentinho. Esta mudança estava desenhada desde a pré-temporada em Itu, quando o jovem de 19 anos entrava durante os treinos e melhorava o ímpeto ofensivo da equipe. A outra alteração foi a saída de Eduardo Ratinho, negociado com o Toulouse em transação que envolveu o volante Fabinho, e a entrada de Everton Ribeiro. Aí começam as mudanças táticas.

- A saída do Marcel e entrada do Dentinho é por questão técnica. O Dentinho vive um momento melhor e mostrou isso nas duas primeiras partidas. O Everton é uma opção para atuar como armador, uma posição que estamos carentes. O considero mais meia do que lateral - explica o técnico Mano Menezes.

Alessandro deixa a meia e vai para a lateral direita. Dentinho, que costumava atuar pela esquerda quando substituia Marcel, desta vez fará a função ofensiva pela direita, setor que antes era ocupado por Alessandro. Everton Ribeiro e André Santos vão atuar se revezando pela esquerda, com Everton com mais liberdade. Enquanto um joga como lateral, o outro fecha o meio. Acosta, desta maneira, vai ser o segundo atacante, mais próximo de Finazzi, mas com liberdade para buscar a bola no meio.

Mistério até os últimos minutos
Na segunda parte, novo teste de Mano: Everton Ribeiro foi sacado e Carlão entrou. Não para jogar de lateral-esquerdo, como fez na temporada passada. Mas como uma espécie de terceiro zagueiro, liberando assim os alas Alessandro e André Santos.

- Vou manter a dúvida até momentos antes da partida. Gostei das duas formações. Com o Carlão, os alas, Alessandro e André Santos, podem subir mais, têm mais liberdade. O Carlão vai ficar mais preso por ali - comenta Mano.

Everton Ribeiro briga para ser titular no dia em que renovou o contrato até 2012. A multa rescisória foi para R$ 45 milhões, como revelou o GLOBOESPORTE.COM. O jogador tem 18 anos e no ano passado teve oferta do CSKA Moscou (RUS), de dois milhões de euros. O Corinthians não aceitou e tratou de aumentar o salário do atleta.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sempre na primeira página


Ganhando, perdendo, jogando na 1ª, 2ª, 3ª, 4ª divisão... Sempre vamos estar na primeira página

domingo, 20 de janeiro de 2008

Ficha do Jogo - São Caetano 3 x 1 Corinthians

SÃO CAETANO 3 X 1 CORINTHIANS

Gols: Fábio Luís, aos 18 minutos do primeiro tempo; Acosta (contra), aos 32 minutos do primeiro tempo; Luan, aos 26 minutos do segundo tempo; Dentinho, aos 41 minutos do segundo tempo
Cartões Amarelos: Tobi, Galiardo, Glaydson (SC); Chicão, Perdigão (C);
Estádio: João Paulo II, em Mogi Mirim
Data: 20/01/2008
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Marcos José Alves e Danilo Ricardo Simon Manis
Público: 7.635 pagantes
Renda: R$ 166.155,00

SÃO CAETANO: Luiz, Tobi, Edson Borges, Galiardo, Wilton Goiano, Glaydson, Hernani, Douglas (Canindé), Andrezinho, Rafinha (Ademir Sopa), Fábio Luís (Luan)
T: Amauri Knevitz

CORINTHIANS: Felipe; Eduardo Ratinho (Lulinha), Chicão, William, André Santos; Bruno Octávio, Perdigão, Alessandro, Marcel (Dentinho); Acosta (Héverton), Finazzi
T: Mano Menezes

São Caetano 3x1 Corinthians - Vídeos

20/01/2008 - 20h06m - Atualizado em 20/01/2008 - 21h16m

Timão volta à realidade contra o Azulão

Diante de rival direto no Brasileiro da Série B, time de Mano Menezes demonstra falhas
Do GLOBOESPORTE.COM em São Paulo

O que tem que preocupar os torcedores do Corinthians na derrota sofrida para o São Caetano, 3 a 1, em Mogi Mirim, nem é tanto a atuação ruim de todo o time. Mas sim que o placar negativo foi contra um rival direto no campeonato que interessa neste ano: a Série B do Brasileiro.

Fábio Luís fez o primeiro e Acosta, no segundo, mostrou que realmente é bom de cabeça. Mas marcou contra (veja vídeo acima). O detalhe é que o árbitro Wilson Luiz Seneme deu o gol para o zagueiro do Azulão, Edson Borges. Luan completou na etapa final e Dentinho descontou. Foi a primeira derrota corintiana no Campeonato Paulista, que o mantém com três pontos, e a primeira vitória do Azulão, que foi a quatro. Agora, os corintianos recebem o Paulista, quarta-feira, no Morumbi. Já o São Caetano visita a Portuguesa.

Os altos e baixos seriam normais em um começo de temporada, avisava o técnico Mano Menezes na pré-temporada, em Itu. Por isso, ainda há tempo para arrumar o time até a estréia na Segunda Divisão, em maio. Mas a qualidade das contratações foi confrontada contra um rival de mesmo nível. E os reforços não estiveram bem. Vale lembrar que o rival da estréia, o Guarani, disputará a Série C do Nacional. Está pelo menos um nível abaixo. Este é o motivo de preocupação...

Olho no Douglas

Não é à toa que o meia Douglas interessa ao Corinthians. A qualidade do jogador no primeiro tempo da partida em Mogi Mirim (o estádio Anacleto Campanella, no ABC, está interditado) mostrou que ele seria titular, camisa 10 e craque da equipe comandada por Mano Menezes.

Passes precisos, dribles (com direito até por baixo das pernas) e lançamentos marcaram a atuação do jogador, que entrou em campo com o cabelo mais curto do que o normal.

O Corinthians tentou marcar. Só tentou. Para um time que tem quatro meio-campistas que têm que destruir, o time deu muito espaço para o São Caetano, que soube aproveitar. Fábio Luís abriu o placar, Acosta colaborou marcando contra e só não tomou mais porque Felipe fez duas defesas. E olha que o goleiro não estava em um bom dia.

Antes mesmo do final do primeiro tempo a torcida já pedia Dentinho, Dentinho, Dentinho...

E o Dentinho entrou

Mano Menezes ouviu a torcida. Tirou Marcel e colocou Dentinho, alteração que tinha dado certo contra o Guarani. Eduardo Ratinho, que está sendo negociado com o Toulouse (FRA), também ficou no vestiário e entrou Lulinha. Alessandro passou a atuar na lateral direita.

O Corinthians até atacou com mais eficiência. Mas deixou um enorme buraco para o contra-ataque do Azulão. E mostrou que o treinador ainda vai ter que testar algumas formações para encontrar o time ideal.

Lulinha sofreu algumas faltas. Mas perdeu um gol na cara de Luiz. E continuou na seca de gols como profissional. Dentinho não jogou nem a metade do que havia feito contra o Guarani, apesar de ter feito o gol de honra. E Alessandro foi nulo na lateral direita.

Douglas comandava os contra-ataques e em um deles Luan entrou sozinho na área e marcou o gol que devolveu o Corinthians à realidade...

Veja mais lances da partida

Rafinha invade a área e quase abre o placar para o São Caetano depois de bobeada de Felipe

Gol do São Caetano! Fábio Luís toca para o fundo da rede, na saída de Felipe

Que lance! Fábio Luís tenta de letra e Felipe defende

Quase! Douglas manda de cabeça à direita do gol de Felipe

Que bomba! André Santos recebe na área, chuta e a bola explode na trave

Douglas cruza para a área e quase surpreende Felipe

Gol do Corinthians! Após cobrança de escanteio, Dentinho diminui

Gols: Fábio Luís, aos 18 minutos do primeiro tempo; Acosta (contra), aos 32 minutos do primeiro tempo; Luan, aos 26 minutos do segundo tempo; Dentinho, aos 41 minutos do segundo tempo
Cartões Amarelos: Tobi, Galiardo, Glaydson (SC); Chicão, Perdigão (C);
Estádio: João Paulo II, em Mogi Mirim
Data: 20/01/2008
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Marcos José Alves e Danilo Ricardo Simon Manis
Público: 7.635 pagantes
Renda: R$ 166.155,00


Ficha do jogo

SÃO CAETANO 3 1 CORINTHIANS
Luiz
Tobi
Edson Borges
Galiardo
Wilton Goiano
Glaydson
Hernani
Douglas (Canindé)
Andrezinho
Rafinha (Ademir Sopa)
Fábio Luís (Luan)
T: Amauri Knevitz
Felipe
Eduardo Ratinho (Lulinha)
Chicão
William
André Santos
Bruno Octávio
Perdigão
Alessandro
Marcel (Dentinho)
Acosta (Héverton)
Finazzi
T: Mano Menezes

Diário de Torcedor - Sabor Amargo na língua

O São Caetano é aquele time chato, encardido, e deve estar escrito em algum lugar nas estrelas que o Todo-Poderoso sempre irá sofrer quando enfrentar os Smurfs da Sanca. Mas mesmo colocando a culpa nas estrelas, a verdade é que o time jogou mal e mereceu perder nessa tarde chuvosa.
O time até que começou bem, mas quando a tarde não é alvinegra não há santo que ajude. Marcel não entrou em campo. Perdigão não foi sombra do que jogou na primeira partida e Alessandro e Ratinho não se entendiam e deixavam todo o franco direito da defesa alvinegra para Douglas, o destaque da partida, se divertir a vontade durante o primeiro tempo. E ainda o Acosta me faz um belíssimo gol contra.
Mano até tentou arrumar as coisas. Tirou Ratinho, que deve ser envolvido na troca com Fabinho, e colocou Lulinha, deslocado Alessandro para a lateral-direita. E fez bem em tirar o inoperante Marcel para colocar o jovem Dentinho. O time melhorou, mas num contragolpe o time azul fez o terceiro gol e coube a Dentinho fazer o gol de honra.Mas sem pânico e drama. É só ganhar do Paulista no Morumbi na quarta para tirar o sabor amargo da derrota e se preparar para o clássico contra o São Paulo no domingo.
Por sinal, o campeonato paulista deveria começar apenas depois de março, pois antes disso é impossível jogar em qualquer localidade do estado sem o perigo de uma tempestade romper a qualquer momento. Haja capa de chuva.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Finazzi: 'Poderia ter feito mais'

7/01/2008 - 23h59m

Finazzi: 'Poderia ter feito mais'

Atacante faz dois, mas lamenta chances perdidas na vitória por 3 a 0 sobre o Guarani
Carlos Augusto Ferrari Carlos Augusto Ferrari Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

Finazzi marcou duas vezes, mas não ficou satisfeito com seu desempenho na estréia do Corinthians no Campeonato Paulista, contra o Guarani, nesta quinta-feira, no Morumbi. Artilheiro do Timão no ano passado, o centroavante acredita que não esteve em um dia feliz. O Alvinegro venceu por 3 a 0.

- Se eu estou em um dia melhor, poderia ter feito mais gols. Mas vamos comemorar as bolas que entraram. O importante é que a equipe venceu, principalmente porque o início de trabalho é sempre difícil - afirma.

O centroavante, aliás, mudou o discurso da temporada anterior, quando criticava constantemente o desempenho do meio-de-campo. Desta vez, o veterano goleador foi só elogios ao setor de criação alvinegro.

- Agradeço aos meus companheiros, que criaram bastante. Valeu pela vitória. Conseguimos um bom resultado por ser apenas o primeiro jogo - ressalta.

Mano Menezes: 'Foi uma boa estréia'

8/01/2008 - 01h54m - Atualizado em 18/01/2008 - 02h01m

Mano Menezes: 'Foi uma boa estréia'

Treinador elogia a equipe e espera mais entrosamento nos próximos jogos
Carlos Augusto Ferrari Carlos Augusto Ferrari Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

O técnico Mano Menezes aprovou a estréia do Corinthians no Campeonato Paulista. Nesta noite de quinta-feira, o Timão derrotou o Guarani por 3 a 0, no Morumbi, com dois gols marcados pelo centroavante Finazzi e um pelo garoto Dentinho (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). Além do treinador, outros sete jogadores vestiram a camisa alvinegra pela primeira vez.

- Foi uma boa estréia. Buscamos a vitória correndo poucos riscos, só cometendo algumas faltas laterais que levaram perigo. Com a pressão que estávamos fazendo era provável que o gol saísse. Felizmente, ele veio cedo no segundo e deu tranqüilidade. Estréia é complicada até para a seleção e para nós não poderia ser diferente - afirma.

O comandante, porém, evitou qualquer tipo de euforia pelo resultado e admtiu que a equipe precisa de mais entrosamento para continuar na briga pelos primeiros lugares. No próximo domingo, o Timão enfrenta o São Caetano, às 18h10m, em Mogi Mirim. O estádio Anacleto Campanella está interditado.

- A vitória está de bom tamanho. Tivemos volume de jogo, chegada e conclusão. Já dá para medirmos nossa capacidade, mas falta entrosamento. Os jogadores sabem disso. Não podemos nos empolgar muito com o placar e nem achar que tudo está perdido caso venha um resultado negativo - ressalta.

Acosta mostra surpresa com placar elástico e mantém pés no chão

18/01/2008
Acosta mostra surpresa com placar elástico e mantém pés no chão

São Paulo (SP) - O uruguaio Acosta fez a sua estréia com a camisa do Corinthians na noite desta quinta-feira e não escondeu a satisfação pelo resultado de 3 x 0 alcançado diante do Guarani. O jogador admite que não esperava um placar elástico logo na estréia, mas avisou que o time seguirá consciente de que o trabalho está apenas no começo.

"Foi difícil por ter sido o primeiro jogo. Gostei muito da forma como jogamos, mas não imaginava que fizéssemos três gols. Foi muito bom, mas temos de continuar com os pés no chão porque foi só o primeiro jogo e precisamos manter a forma de trabalhar", comentou.

O meia-atacante não marcou gol, mas participou do segundo tento, quando cruzou para Dentinho estufar as redes. Diante de quase 30 mil torcedores do estádio do Morumbi, o uruguaio avisou que determinação não faltará ao Corinthians na busca pelos pontos.

"Sempre teremos muita determinação e raça, time grande tem de fazer assim. No primeiro tempo, tivemos chances e não aproveitamos. No segundo, ficou mais fácil e fizemos os três gols. A torcida é fundamental para nós porque canta e vibra o jogo todo. Quando está cansado, você pensa em correr ainda mais. A união de torcida, time e professor pode levar esta equipe adiante", acrescentou.

O camisa dez, que só recebeu sua liberação da Federação Paulista no fim da tarde desta quinta, explicou que gostou da forma como foi escalado por Mano Menezes, com liberdade para ajudar na criação e no ataque.

"Sou um jogador que gosto de me movimentar muito. O Finazzi fica mais centrado, e o professor deixou eu jogar como gosto", concluiu.

Gazeta Press / Placar

Ficha do Jogo - Corinthians 3 x 0 Guarani

Gols: Finazzi, aos 20, Dentinho, aos 26, e Finazzi, aos 46 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Bruno Camargo, Cris, Max Sandro, Bruno; Eduardo Ratinho, Acosta
Cartão vermelho: Max Sandro
Arbitro: Philippe Lombard
Auxiliares: Edinilson Corona e Marco Antonio Monteiro Bagatella
Data: 17/01/2008
Estádio: Morumbi, em São Paulo
Público: 29.084
Renda: R$ 522.000,00

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Timão 3x0 Guarani e vídeos dos melhores lances

7/01/2008 - 23h43m - Atualizado em 17/01/2008 - 23h49m

Timão estréia com vitória no Paulistão

Com gols no segundo tempo, Corinthians faz 3 a 0 no Guarani e começa bem o Estadual
Carlos Augusto Ferrari Carlos Augusto Ferrari Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo entre em contato

Foram 13 reforços desde o rebaixamento para a Série B do Brasileiro, mas quem mais uma vez resolveu para o Corinthians foram velhos conhecidos da torcida. Com dois gols de Finazzi e um Dentinho no segundo tempo, o Timão começou 2008 dando esperanças ao torcedor e venceu o Guarani por 3 a 0, nesta noite de quinta-feira, no Morumbi, pela primeira rodada do Campeonato Paulista.

Com o resultado, o Alvinegro repete o desempenho dos principais rivais na competição, Palmeiras e São Paulo, que também começaram a temporada com vitória. Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o São Caetano, domingo, às 18h10m, em Mogi Mirim. Já o Guarani recebe o Bragantino, no mesmo dia e horário, no Brinco de Ouro, em Campinas.


Timão começa sufocando

A forte chuva que caiu sobre o Morumbi antes da partida não diminuiu o ímpeto dos jogadores do Corinthians. Querendo mostrar serviço para a torcida, o "novo" Timão encurralou o Guarani nos minutos iniciais e quase marcou com Finazzi, aos quatro, acertando o travessão em cabeçada após falta batida por Eduardo Ratinho.

A pressão alvinegra, porém, durou pouco. Com Marcel e Alessandro criando pouco, o Corinthians passou a depender da chegada dos volantes e de lançamentos longos para acionar os atacantes. Para piorar, o Guarani passou a se arriscar no ataque e por pouco não marcou, aos 23, depois que o zagueiro Max Sandro cabeceou e Felipe espalmou.

O Timão só conseguiu assustar novamente, aos 33, quando Perdigão deu um chutão para a área, Finazzi dominou, driblou, mas foi travado na conclusão. Aos 44, foi a vez de Acosta receber pela esquerda, girar sobre a marcação e bater nas mãos de Bruno. No minuto seguinte, o uruguaio cruzou para Finazzi pegar de primeira e o goleiro desviar para escanteio.

Corinthians fura o bloqueio do Bugre

Na volta do intervalo, o Corinthians manteve a estratégia de sufocar nos primeiros minutos. E, mais uma vez, a trave impediu o gol. Logo aos dois, o lateral-esquerdo André Santos cobrou falta e carimbou o travessão.

Para melhorar o poder de criação, o técnico Mano Menezes sacou Marcel e colocou o garoto Dentinho. A mudança não só surtiu efeito como garantiu a vitória. Aos 20, Dentinho cruzou, o goleiro Bruno espalmou, mas a bola bateu em uma das pernas de Finazzi e foi para o gol vazio.

Com mais espaço para jogar, o Corinthians não demorou a ampliar. Seis minutos mais tarde, Acosta avançou pela direita e cruzou na segunda trave para Dentinho desviar de barriga, no canto direito da meta adversária.

No final da partida, aos 43, o lance mais polêmico do jogo. Dentinho invadiu a área pela esquerda e dividiu com Max Sandro. Ainda no chão, o atacante foi agredido pelo zagueiro do Bugre e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Finazzi precisou bater duas vezes para fechar o placar.


Assista aos principais lances da partida


Eduardo Ratinho cruza e Finazzi cabeceia no travessão












Acosta recebe na área, gira, mas chuta nas mãos do goleiro Bruno












Finazzi pega de primeira e Bruno consegue espalmar para escanteio











André Santos cobra falta e carimba o travessão do Guarani











FICHA DO JOGO

CORINTHIANS 3 x 0 GUARANI
Felipe
Eduardo Ratinho
Chicão
William
André Santos (É. Ribeiro)
Bruno Octávio
Perdigão
Alessandro
Marcel (Dentinho)
Acosta (Lulinha)
Finazzi
T: Mano Menezes
Bruno
Messias (Messias)
Danilo Silva
Max Sandro
Jonatas
João Paulo
Bruno Camargo (Dimas)
Lucas (Marcinho)
Paulo Santos
Talles
Cris
T: Roberval Davino

Gols: Finazzi, aos 20, e Dentinho, aos 26 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Bruno Camargo, Cris, Max Sandro, Bruno; Eduardo Ratinho, Acosta
Cartão vermelho: Max Sandro
Arbitro: Philippe Lombard
Auxiliares: Edinilson Corona e Marco Antonio Monteiro Bagatella
Data: 17/01/2008
Estádio: Morumbi, em São Paulo
Público: 29.084
Renda: R$ 522.000,00

Pitacos

1 - Ótimo resultado, 3 a 0! Quase 30 mil no estádio, em uma quinta, com o jogo começando bem tarde, e na chuva!

E enfrentamos o Guarani, enquanto os outros jogaram com Sertãozinho e Guaratinguetá.



2 - Bambis, os queridinhos da imprensa:

O Bambi FC fez dois gols de sorte, e toda a imprensa idolatra a Imperatriz.

A bola bate no Finazzi e entra? Ah ele só faz gol assim... (Radio Bandeirantes)

E ainda o site do Globo Esporte inventa um gol para o Guarani!!! A imprensa esportiva deveria tomar mais vergonha na cara. Impressionante, só tem amador e puxa saco nesse ramo.

Provável escalação de hoje

Provável escalação para o jogo de hoje contra o Guarani, às 21:45:

Felipe; Eduardo Ratinho, Chicão, William, André Santos; Bruno Octávio, Perdigão, Alessandro, Marcel (Dentinho); Lima (Acosta), Finazzi

É HOJE!!!!


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Roger vai para o Grêmio

16/01/2008 - 16h01m - Atualizado em 16/01/2008 - 17h39m

Grêmio acerta com Roger por um ano

Surpresa: articulador desembarca em Porto Alegre e se apresenta no Olímpico esta quarta
Da ClicRBS Em Porto Alegre

É Roger o articulador que o Grêmio tanto buscou. O jogador, ex-Fluminense, Benfica, Corinthians e Flamengo, está confirmado como reforço do clube gaúcho para 2008. O meia chegou a Porto Alegre por volta das 16h20m (de Brasília) no Aeroporto Salgado Filho para assinar contrato de um ano com o Tricolor gaúcho. A apresentação no Olímpico será no início da noite desta quarta.

A diretoria ainda não oficializou a contratação, mas o jogador já fala como atleta gremista.

– Eu cheguei com orientações de só falar quando chegar no Olímpico, mas vai ser bom vestir essa camisa. Eu estou feliz – revela o jogador de 29 anos.

Roger chega ao Grêmio, provavelmente, para ser a referência técnica do meio-campo do time de Vágner Mancini. Porém, o atleta prefere adotar um discurso mais cauteloso, até pelo fato de não ter conseguido um bom desempenho durante a temporada 2007.

– Quando chega um grande nome, as expectativas são grandes. Venho de um ano complicado. Vou ter que pedir para o pessoal ter um pouco de paciência – pede o meia, que não realizou pré-temporada em 2008.

– O tempo para eu voltar à melhor forma física é relativo. Vamos ver com o preparador físico. Estou chegando quietinho, vou trabalhar bastante e fazer meu trabalho – completa Roger.

Sobre vestir a camisa 10 do time, Roger diz que não faz questão de número:

– Pode ser qualquer número. O importante no Grêmio são as cores e a tradição – finalizou.

Roger Galera Flores, 29 anos, teve grande desempenho pelo Fluminense antes de ser negociado com o Benfica. No retorno ao Brasil, defendeu o Corinthians, onde foi campeão brasileiro em 2005. No ano passado, teve passagem muito apagada pelo Flamengo.

Índice de Torcidas

O site do globo esporte fez um gráfico da porcentagem de cada torcida desde nov/1993. Sabemos que esses íncices não são tão confiáveis, a margem de erro real deve ser bem alta, mas é um barato fazer as comparações da torcida do timão com bambis, porcos, lambaris e todo o resto.

O link é este http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/0,,MUL261739-4274,00.html

Fabinho vem aí...

TimãoNet - Thiago Augusto Rodrigues


O Corinthians está muito perto de fechar a contratação do volante Fabinho, atualmente no Toulouse, por um ano. O acordo ainda não foi fechado porque os franceses pedem o empréstimo do lateral-direito Eduardo Ratinho por 18 meses, mas a diretoria do Timão só está disposta a ceder o volante Bruno Octávio pelo mesmo período.
- Eles querem o Ratinho, mas estamos refutando. Só estamos dispostos a fazer negócio com o Bruno Octávio, que tem o passe estipulado em 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 4,5 milhões ). Mas o negócio pode ser fechado logo logo - disse Andrés Sanchez, presidente do Corinthians. Fabinho, porém, já comemora o retorno ao clube que defendeu entre 2001 e 2004. O atleta chegou a ser pretendido também por Fluminense e São Paulo.
- Finalmente eles gostaram da proposta e decidiram me liberar. Agora é arrumar as coisas e voar para São Paulo, pois não vejo a hora de reencontrar a Fiel - disse o atleta por meio se sua assessoria.
- Volto para minha casa e volto feliz. Nunca vou te abandonar porque eu te amo, não é assim nosso slogan? Pois pra mim não é diferente. Nos tempos de glória é fácil declarar juras de amor, mas em um momento como esse só mesmo quem gosta do clube de verdade volta. Serei feliz novamente no Parque - conclui Fabinho.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Corinthians promete TV sem censura na internet

Da Folha de São Paulo

Corinthians promete TV sem censura na internet

Presidente do clube diz que discussões nos vestiários serão mostradas sem cortes

Jogadores corintianos ganharão 10% sobre o faturamento da iniciativa, que no Brasil já é feita, com sucesso, pelo Flamengo


EDUARDO ARRUDA
ENVIADO ESPECIAL A ITU

O Corinthians-2008 terá todos os seus passos vigiados. Câmeras prometem registrar todos os movimentos, mesmo os negativos, do time que vai se aventurar na disputa da Série B do Brasileiro neste ano.
A diretoria do clube não esconde: fará o seu "Big Brother", com direito a "premiação" aos atletas e comissão técnica, sócios no negócio.
Os detalhes foram adiantados ao elenco pelo presidente Andres Sanchez, após reunião na semana passada. Segundo ele, tudo o que ocorrer nos vestiários será divulgado na TV Corinthians, que deve ser lançada no início de fevereiro, após o Carnaval.
Ao ser questionado sobre eventuais brigas e discussões, o cartola foi enfático: "Vai pro ar". "Infelizmente, se ocorrer uma coisa dessas, terá de ser mostrado. Nada poderá ser censurado. Afinal, não podemos perder o furo", justificou.
Convencer os jogadores não foi difícil. O clube ofereceu um percentual do lucro obtido com a TV ao grupo. A idéia de dar dinheiro foi de Luiz Paulo Rosenberg, vice de marketing. Ele avalia que os atletas são parte do processo e merecem sua parte. "Os jogadores e a comissão técnica são sócios no projeto. Eles terão 10% do lucro obtido. Serão 24 horas de programação, de conteúdo exclusivo. É uma novidade, e esperamos que dê certo", conta Andres.
Inicialmente, a TV irá ao ar de forma gratuita, veiculada apenas na internet. Depois, uma mensalidade será cobrada dos assinantes. O preço deve ficar em R$ 10 por mês. O conteúdo será restrito a assinantes a partir de março.
A diretoria corintiana ficou entusiasmada com os números obtidos pelo Flamengo, que em um dia teve mais de 1 milhão de acessos em sua TV, que ainda tem seu conteúdo aberto.
"Eu espero que tenha de 200 mil a 300 mil assinantes", afirma o presidente corintiano.
"Eu acho isso bom, é uma jogada de marketing do clube e não vejo problema em ter tudo mostrado", afirmou o atacante Finazzi. Mesmo se houver briga nos vestiários? "Olha, acho que, se isso tivesse sido feito já no ano passado, muitas coisas que foram ditas não teriam sido divulgadas. Aumentaram muita coisa", comentou.
O zagueiro William, que deve ganhar a faixa de capitão do time de Mano Menezes, disse que, com a criação da TV, o Corinthians dá mais um passo para se modernizar.
"Vários clubes europeus fazem isso, e é mais uma maneira de o Corinthians vender sua marca. Principalmente Corinthians e Flamengo, que deixaram de arrecadar com isso", declarou ele. "É muito bom. Uma parceria entre a direção e os jogadores", acrescentou.
Na reunião com Andres, o atleta ponderou que funcionários menos graduados da comissão técnica, como roupeiro e massagista, devem receber um percentual do lucro. A idéia foi aprovada pelos jogadores.

Conheça o esquema tático do Timão

Mano Menezes vai deixar apenas Finazzi no ataque, com Acosta chegando como surpresa

GLOBOESPORTE.COM

O técnico Mano Menezes desenha um Corinthians com apenas um homem na frente. Uma linha de quatro zagueiros e cinco atletas no meio-de-campo, sendo que um deles, o uruguaio Beto Acosta, como aquele que vai encostar em Finazzi, o centroavante de Mano Menezes. Na estréia no Campeonato Paulista, quinta-feira contra o Guarani, Mano Menezes não terá Acosta na posição chave, por isso Lima fará essa função. Perdigão, volante que está se preparando fisicamente, pode ocupar a vaga de Carlos Alberto no futuro, assim com o um volante a ser contratado a posição de Bruno Octávio.



DEFESA
O setor terá dois zagueiros novatos de clube: Chicão será o marcador pela direita e William o homem da esquerda. Eduardo Ratinho, na direita, e André Santos, na esquerda, vão apoiar ao ataque, mas cada um de uma vez. Quando um subir, o outro fica para se posicionar como uma espécie de terceiro zagueiro.


MEIO-CAMPO
O cérebro do time será formado por um volante mais fixo, Bruno Octávio. Mas este vai ser o responsável para marcar pelo setor esquerdo, quando André Santos e Marcel estiverem em jogadas ofensivas. Carlos Alberto faz a marcação pelo lado direito, quando Ratinho e Alessandro apoiarem. Mas este volante também será homem surpresa de Mano Menezes. Ele poderá aparecer como opção pela direita, revezando assim com Alessandro, que ficaria na marcação. Marcel tem função semelhante à de Alessandro, mas pela esquerda. Os dois jogam abertos quando o Corinthians tem a posse de bola, mas perseguem os laterais adversários quando estes atacam. Acosta tem um posicionamento diferenciado e fundamental no esquema. Vai ser um meia, mas que terá responsabilidade de se aproximar de Finazzi, único atacante do time. Acosta terá liberdade para atuar pela esquerda, pela direita e para municiar os laterais e os meias que jogam aberto. É o homem-chave de Mano Menezes no esquema.


ATAQUE
Finazzi fica na frente, esperando receber bolas dentro da área com condição de marcar os gols. Tem obrigação de marcar a saída de bola do rival, quando esta passa pelos zagueiros.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Outra entrevista com mano. Esta mais abrangente

14/01/2008 - 08h20m

Mano projeta ‘feijão-com-arroz’ no início

Em conversa com o GLOBOESPORTE.COM, ele diz que a parte ofensiva será prejudicada
Marcel Rizzo Marcel Rizzo Do GLOBOESPORTE.COM, em Itu (SP) entre em contato

Nelson Coelho
Diário de S.Paulo
Com 12 contratações, Mano Menezes sabe que terá de entrosar o Timão

O técnico Mano Menezes manda um recado aos torcedores corintianos: não esperem goleadas neste início de temporada. Com 12 novos jogadores no elenco, sete deles vão começar o ano como titulares, como apontou o jogo-treino realizado contra a Internacional de Limeira no último final de semana. Ou seja, um time desentrosado. E por isso o treinador corintiano diz que a ação ofensiva será prejudicada. O Timão que inicia 2008 fará o feijão-com-arroz, aponta Mano.

O treinador conversou na manhã do domingo com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM no hotel em que o Corinthians faz a pré-temporada, na cidade de Itu, a 100 km da capital paulista. Gaúcho da pequena Pasto Sobrado, Mano chegou a São Paulo com a fama de todo treinador do Rio Grande do Sul: linha-dura. Mas no bate-papo, que durou cerca de 40 minutos, o técnico apontou ser adepto ao diálogo com seus jogadores. Só não tolera baladas, festinhas e excessos... Veja os principais trechos da entrevista:

GLOBOESPORTE.COM: O Corinthians contratou 12 jogadores. Normalmente, quando um clube reformula o elenco desta maneira tem dificuldades, como foi o caso do próprio Timão em 2004, em época pré-MSI. Você vai ter esse problema para encaixar o time?
MANO MENEZES:
Com certeza. A troca foi necessária, por causa da campanha ruim no ano passado (com o time rebaixado para a Série B do Brasileiro). Alguns jogadores já iniciariam o ano pressionados e isso seria ruim. Por isso tomei a decisão de escolher, neste primeiro momento, atletas que conheço melhor e sei o que podem render. Não temos a ilusão de que nas primeiras rodadas teremos um time montado. Se dermos sorte, não precisarmos mexer muito no time, seja por suspensão ou lesão, esse tempo fica mais curto.

Qual o principal problema desta troca em massa de jogadores dentro de campo?
Com um time desentrosado, a parte ofensiva fica prejudicada. O torcedor tem de entender que, nesses primeiros jogos, vamos ter dificuldade para atacar. Por isso também comecei trabalhando a marcação. Se estiver confiante atrás, pode apresentar melhora na posse de bola e no ataque. Nos dois testes que tivemos até agora (um coletivo e um jogo-treino, com sete gols marcados no total), nosso time teve aproveitamento ofensivo bom. Mas neste início precisamos fazer o feijão-com-arroz. Não posso complicar muito para os jogadores. É o simples.

Sua fama de linha-dura é verdadeira?
Todo técnico gaúcho tem essa fama, não tem jeito (risos). Gosto de profissionalismo. O jogador não pode pensar que pode fazer tudo, toda hora. Tem que ter disciplina. Mas sou adepto do diálogo, sempre. Quando o atleta tem um problema fora de campo, que venha conversar comigo. Tive um problema com o Anderson (hoje no Manchester United-ING) no Grêmio. Ele tem um caráter invejável. Mas eu era cobrado porque ele tinha rótulo de craque e de que podia fazer qualquer coisa. Tanto dentro como fora de campo. E eu o segurei um pouco. Foi bom para a carreira dele. Hoje ele joga no Manchester como volante e arrebenta. E o pessoal reclamava que eu pedia para ele marcar (risos).

"Com um time desentrosado, a parte ofensiva fica prejudicada. O torcedor tem de entender que, nesses primeiros jogos, vamos ter dificuldade para atacar"
Mano Menezes, técnico do Corinthians, sobre o início de 2008
Nelson Coelho
Diário de S.Paulo
Mesmo criticado, Fábio Ferreira ficou por um pedido de Mano, que aposta nele

No final do ano passado, dois jogadores do Corinthians, os zagueiros Zelão e Fábio Ferreira, foram acusados de abusarem das festas no prédio onde moravam. Zelão foi embora (vendido ao Saturn-RUS), mas o Fábio ficou. Qual foi o critério utilizado e você já conversou com o Fábio sobre o assunto?
O critério foi técnico. O Fábio é um zagueiro rápido, que tem velocidade. Acho que tem tudo para se tornar um dos grandes da posição. E sim, eu tive uma conversa particular com ele para mostrar que para se tornar esse grande precisa ter cuidado fora de campo.

Lulinha sempre foi considerado fenômeno nas categorias de base do Corinthians. Ele conta até 297 gols marcados até agora na carreira, mas no profissional passou em branco em 2007. Como você pretende proteger o garoto, que só tem 17 anos?
Já disse que etapas foram cortadas nos casos do Lulinha, do Everton Ribeiro e do Dentinho. Temos de tentar reverter isso. Como? Utilizando eles da maneira correta. Terão oportunidade de entrar no decorrer dos jogos, vão começar algumas outras partidas, mas não serão os responsáveis por salvar o Corinthians.

Você acha que a categoria de base é fundamental para um clube?
Com certeza. É a maneira mais fácil de você contar com jogadores medianos. Esses, que não vão decidir partidas, mas precisam estar no elenco, não precisam ser comprados. Têm de ser feitos na base. E quando você dá sorte e surge um diferenciado você faz dinheiro para manter o trabalho dos garotos. Mas aí tem um problema: muitas vezes o trabalho de técnico, empresário e até de jornalista se confundem. O cara quer treinar, mas quer ganhar dinheiro com comissão em cima de jogador e ainda comentar sobre o time. Se você tiver profissionais sérios, que não façam isso, o trabalho rende.

"O craque tem dificuldade para ser treinador. Porque ele não entende que o cara que ele treina não consegue fazer aquilo que ele fazia"
Mano Menezes, sobre jogadores que viram treinadores

Você participa de negociações?
Não.

Marcel Rizzo
GLOBOESPORTE.COM
Mano acha que garotos, como Lulinha e Dentinho, não podem queimar etapas

Não pergunto financeiramente, mas de ligar para um atleta, convidá-lo a vir para o seu time...
Aí sim. E ligo com uma única intenção: saber se ele quer jogar no meu time. Porque não adianta você contratar um atleta que não esteja interessado em atuar em sua equipe. Teve um caso de 2006 para 2007, no Grêmio. Fui para a Portugal visitar minha filha, que estuda lá, e conversar com o Luiz Felipe Scolari. Nesse meio tempo, aproveitei para falar com o Diego Souza, que poderia voltar. Mas sem tocar em dinheiro.Por falar no Felipão.

Por que você acredita que atletas que não se deram bem na carreira como jogador têm sucesso como treinador? Tem o seu caso (jogou no Guarani de Venâncio Aires), o Felipão, o Luxemburgo...
Na minha opinião, o craque tem realmente dificuldade para ser treinador. Sabe por quê? Porque ele não entende que o cara que ele treina não consegue fazer aquilo que ele faz com tanta facilidade. O cara que foi mediano tem uma visão melhor do que pode tirar de cada time. Por isso que atacantes têm mais dificuldade. Normalmente são mais habilidosos e durante a carreira pouco se importaram com a parte tática.

"Se vou conseguir tudo isso (que conseguiu no Grêmio) aqui (no Corinthians), só com o tempo... Não dá para prever o futuro"
Mano Menezes, que saiu do Sul consagrado pelos gremistas

Você tem amizade com outros treinadores considerados tops? Três deles, por sinal, vão te enfrentar no Campeonato Paulista (Muricy Ramalho, pelo São Paulo, Vanderlei Luxemburgo, pelo Palmeiras, e Emerson Leão, pelo Santos).
Já morei com o Muricy. Quer dizer, no mesmo flat, em Porto Alegre. Quando fui dirigir o Grêmio, ele estava saindo do Internacional. Como ele é amigo do Sidnei (Lobo, auxiliar de Mano), jantamos algumas vezes, conversamos. Tinha bastante contato com o Caio Júnior, que foi meu jogador. Depois teve aquele atrito, mas ainda sou amigo dele (risos). (NR: Antes de Palmeiras x Grêmio, pelo Brasileiro de 2007, chegou ao ouvido de Mano que Caio reclamou da violência gaúcha. Mano respondeu que não adiantava ter óculos modernos para ser um técnico moderno. Caio tem coleção de óculos. O Verdão venceu por 2 a 0).

Divulgação
Site Oficial do Cruzeiro
Na saída do Grêmio, Mano foi homenageado pela torcida tricolor

Conte um pouco de sua carreira como jogador (zagueiro) e treinador.
Como jogador foi curta, no Guarani de Venâncio, por perceber que não teria sucesso. Depois comecei a treinar times da base, no Guarani, no Juventude, fiz estágio com o Paulo Autuori no Cruzeiro, e ia mesclando com trabalhos no profissional do Guarani. Até chegar à base do Internacional. Depois fui convidado para dirigir o 15 de Novembro de Campo Bom (RS), onde despontei. Foi ali, chegando à semifinal da Copa do Brasil (2004), que meu trabalho começou a aparecer. E só não vencemos por culpa nossa. Problema de premiação, que fez os jogadores entrarem emburrados em campo. E um time emburrado não ganha jogo (foi eliminado pelo Santo André).

Para fechar: você foi ídolo no Grêmio. Na sua despedida, contra o próprio Corinthians, muitas faixas e cartazes em sua homenagem foram levados ao Olímpico. Como um técnico consegue ser ídolo e será que você consegue o mesmo no Corinthians?
No Grêmio pesou demais o jogo em Recife (a Batalha dos Aflitos, em 2005, quando com homens a menos e com pênalti contra, o Grêmio conseguiu vencer o Náutico e voltar para a Série A). Foi uma coisa maluca, que nunca mais vai acontecer. E teve os dois títulos gaúchos, contra um Internacional, que investia muito mais que nós. Agora, se vou conseguir tudo isso aqui, só com o tempo... Não dá para prever o futuro.

Entrevista com Mano

Folha de SP de hoje, 14 de janeiro de 2007

o estrategista

Mano lê para forjar equipe guerreira

Técnico do Corinthians se inspira em resistência de soldados espartanos e diz que time só estará pronto no final do Paulista

Fã de Ênio Andrade e Scolari, ele descarta "família" no clube e afirma estudar inglês para evitar gozação e que a Série B exige hoje "tudo certo"

Danilo Verpa/Folha Imagem
O treinador Mano Menezes, do Corinthians, exibe sua prancheta durante treinamento na concentração da equipe em Itu


EDUARDO ARRUDA
ENVIADO ESPECIAL A ITU

Nas páginas de um livro, o técnico Mano Menezes tenta deixar o Corinthians pronto para um de seus maiores desafios: a disputa da Série B do Brasileiro. Nos últimos dias, nos treinos do time em Itu, ele tem se concentrado na leitura de "Portões de Fogo", do escritor Steven Pressfield, que relata a heróica resistência de 300 soldados espartanos contra 200 mil persas por sete dias na mitológica batalha dos Termópilas (480 a.C.). "É inspirador."
E Mano já traçou sua estratégia para o time alvinegro. Nela, seus "soldados" não deverão estar prontos para o Paulista. Segundo ele, só no final do Estadual os corintianos vão apresentar o futebol para reconduzir o time à elite do Nacional.

FOLHA - Você é religioso?
MANO MENEZES
- Eu tenho fé.

FOLHA - Mas tem alguma religião?
MANO
- Sou católico, mas já fui mais praticante.

FOLHA - A fé será importante para superar a missão difícil deste ano?
MANO
- Todas as coisas que são bem grandes por este lado também são grandes oportunidades. E técnicos gostam de grandes oportunidades.

FOLHA - Os que já estavam aqui encontram-se abatidos?
MANO
- É abatimento natural. O time é rebaixado, e os atletas iniciam a temporada seguinte com alegria? Não tem jeito.

FOLHA - O que você fez para o Grêmio subir dá para ser aplicado aqui?
MANO
- Quando o Grêmio subiu, classificavam-se oito, dividiam em dois quadrangulares e, depois, tinha o último quadrangular. Hoje é ponto corrido. Então, você tem que estar bem desde o início. A primeira partida tem o mesmo valor da última. O Grêmio reformulou tudo durante o torneio. Hoje não dá para fazer isso. Tem que chegar à Série B com tudo definido.

FOLHA - Por isso as experiências vão até maio, no início da Série B?
MANO
- Experiência eu evito, porque pode parecer menosprezo ao Paulista. Mas as avaliações serão contínuas para refazermos o que não der certo.

FOLHA - O fato é que o time tem de estar pronto para a Série B, e não no Paulista ou na Copa do Brasil?
MANO
- Se as coisas caminharem como quero, quando estivermos no final do Paulista, a equipe tem que estar jogando o futebol que vai ter que jogar na Série B e na Copa do Brasil.

FOLHA - Crê em família "Mano"?
MANO
- Não. Isso de união no futebol só acontece quando se tem bom resultado. Não existe time unido em derrota.

FOLHA - Mas você indicou vários atletas com quem já trabalhou.
MANO
- O fato de ter atletas com quem já trabalhei é que precisamos abreviar a elaboração do time, o tempo de que preciso para conhecer jogadores. Trouxe alguns que sei o que podem render. Confio neles em termos de responsabilidade profissional. E, na hora da responsabilidade, sei que terão o comprometimento que quero.

FOLHA - Dizem que você segue os passos de Luiz Felipe Scolari. É isso?
MANO
- É coincidência. São Paulo é um centro que todo o profissional quer trabalhar. O Felipão veio para o Palmeiras numa circunstância diferente da que vim para o Corinthians. Cada um tem a sua trajetória, mas não que não tenha intenção de imitá-lo, porque tem uma trajetória de sucesso.

FOLHA - Qual é sua referência?
MANO
- Sempre gostei muito do "seu" Ênio Andrade. Foi o técnico gaúcho que primeiro viu coisas diferentes na armação de equipe. Tirou o máximo de equipes médias. Depois, veio Luiz Felipe Scolari. E, também por ter feito estágio com ele, gosto muito de Paulo Autuori.

FOLHA - Você tem estudado inglês porque quer trabalhar fora do país?
MANO
- Estou fazendo porque lá em casa as mulheres estavam me gozando por ser o único que não falava. E estavam falando inglês para eu não entender.

FOLHA - Dunga foi criticado por defender futebol de resultado em detrimento de espetáculo...
MANO
- Sempre que for possível aliar o espetáculo ao resultado, melhor. O torcedor merece, é a paixão do Brasil. Mas hoje está difícil de conseguir isso porque não temos time que dure cinco anos. Duram seis meses. Criticam técnicos por gritar à beira do campo. Mas isso é desespero para tentar fazer o time jogar aquilo que ainda não pode jogar por falta de tempo.

FOLHA - Você terá tempo aqui?
MANO
- No futebol, sempre há pressão por resultado, o que leva técnicos a jogar por resultados. É preciso diminuir a pressão sobre os profissionais, senão todos jogarão do mesmo jeito, que todos dizem ser feio.

FOLHA - Mas você foi exceção por ficar quase três anos no Grêmio?
MANO
- Mas é lógico que precisa ter resultado. O técnico não se sente bem em continuar se o resultado não vem, mesmo que não queiram que vá embora. Técnico vive de teoria, e ela é confirmada ou não em campo.

FOLHA - As pessoas dizem que você é culto. Tem lido muito?
MANO
- Gosto de aproveitar as concentrações para fazer isso. Estou lendo "Portões de Fogo". Fala de guerra. Sobre como eram preparados os guerreiros espartanos para as batalhas. Fala muito de superação, vida.

FOLHA - É inspirador para seu trabalho no Corinthians?
MANO
- Exato, é inspirador.

FOLHA - Já leu a "Arte da Guerra"?
MANO
- Já. Para algumas situações de estratégia, serve. Como encarar o inimigo.

FOLHA - Você gosta desse tipo de literatura, sobre guerras?
MANO
- Não pela luta, mas sim pelo sentido de enfrentamento.