Futebol/Copa do Brasil - (12/06/2008 02:00:23)
Depois de comer uva verde, Felipe engole frango na final
Recife (PE) - Apontado como um dos maiores ídolos do Corinthians, o goleiro Felipe foi um dos protagonistas na final da Copa do Brasil. O goleiro, que se destacou na competição comendo uvas verdes para provocar o Goiás, deixou a bola passar pelo meio de suas pernas no segundo gol do Sport, marcado por Luciano Henrique.
Quando o Timão consegiu a classificação nas oitavas-de-final vencendo o time goiano por 4 a 0, no Morumbi, o goleiro alvinegro sacou um cacho da fruta e deu uma volta olímpica vibrando junto com a torcida. Era uma resposta ao presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, que havia mandado sua equipe chupar uva roxa depois da vitória por 3 a 1 sobre os corintianos no jogo de ida. 'Chupamos uva verde, que é mais doce. Eu distribuí para a torcida também, não comi sozinho', comemorou Felipe na época.
Desde então, o ídolo provocador viveu momentos inconstantes na Copa do Brasil. Na fase seguinte, no jogo de ida contra o São Caetano, Felipe assumiu sua falha no gol marcado pela equipe do ABC. O goleiro foi salvo pelos dois gols do argentino Herrera, que garantiram a vitória por 2 a 1. Na partida de volta, o Timão venceu por 3 a 1 e chegou às semifinais.
Contra o Botafogo, mais uma vez Felipe apresentou uma falha decisiva. No jogo de volta, depois de o Timão ter perdido por 2 a 1 no primeiro confronto, o goleiro bobeou e permitiu que os cariocas empatassem quando a partida estava 1 a 0 para os corintianos, resultado que levaria a equipe para a final. No fim, o time paulista venceu o duelo por 2 a 1 e Felipe defendeu um pênalti, o que credenciou sua equipe para a decisão contra o Sport.
O que a torcida do Corinthians não esperava é que Felipe voltasse a falhar novamente em um jogo decisivo. Ainda que estivesse com a visão encoberta por Enílton, o goleiro não teve reflexos suficientes para rebater a bola chutada de longe por Luciano Henrique. Depois da partida, só restou o silêncio e a esperança de que, na Série B, dias melhores possam aparecer.
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