domingo, 29 de junho de 2008
Homenagem aos Heróis de 58
O empate sem gols contra a Inglaterra
URSS, futebol-arte, Pelé e Garrincha
Quartas contra País de Gales
Brasil e França na Semi-final
A grande final contra a Suécia
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Ficha do jogo: Bragantino 1 x 1 Corinthians
BRAGANTINO 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP)
Data: 25 de junho de 2008, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Claudinei Forati Silva (SP)
Assistentes: Evandro Luís Silveira e Marcelino Tomaz de Brito Neto (ambos de SP)
Cartões amarelos: Da Silva, Moradei, Somália, Nego, Gilvan (Bragantino); Nilton, Chicão (Corinthians)
Cartão vermelho: Moradei (Bragantino)
Gols: BRAGANTINO: Pará, aos 7 minutos do segundo tempo; CORINTHIANS: Chicão, aos 25 minutos do segundo tempo
BRAGANTINO: Gilvan; Vanderlei, Da Silva e Gustavo (Rodrigo); Nego, Moradei, Somália, Malaquias (Fernando) e Pará; Davi (Marcinho) e Nunes
Técnico: Marcelo Veiga
CORINTHIANS: Júlio César; Carlos Alberto (Alessandro), Chicão, William e Wellington Saci (Acosta); Nilton (Lima), André Santos, Elias e Douglas; Dentinho e Herrera
Técnico: Mano Menezes
Corinthians empata de novo contra o Bragantino
Corinthians empata de novo contra o Bragantino
Ribeirão Preto (SP) - O Corinthians empatou pela segunda vez consecutiva pela Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, em Ribeirão Preto, o time de Mano Menezes repetiu o placar do jogo contra a Ponte Preta diante do Bragantino: 1 a 1. Pará abriu o marcador para a equipe do interior paulista, de falta, e Chicão cobrou pênalti para igualar.
A vantagem do Corinthians na liderança da Segundona caiu para quatro pontos em relação ao Avaí (20 a 16). Resta saber se, agora, o “pau vai quebrar”, como ameaçaram alguns torcedores para cobrar a vitória sobre o Bragantino, que soma 9 pontos. No sábado de 5 julho, ambos voltarão a campo. Os paulistanos receberão o São Caetano, enquanto o Braga visitará o Barueri.
O jogo – Demorou nove jogos para Douglas perder a regularidade que marcou o início de sua trajetória no Corinthians, incomum nos tempos de São Caetano. Como o meia cadenciava exageradamente a partida (Elias, sumido em campo, colaborava com a ineficácia da armação), a equipe não chegava a incomodar a defesa do Bragantino.
Wellington Saci, reintegrado após a expulsão infantil na final da Copa do Brasil, foi por não muito tempo alternativa para o Corinthians atacar pela esquerda – do outro lado, Carlos Alberto era pouco acionado. Mas, jogando mais recuado, no meio-campo, André Santos quase não auxiliava o até então concorrente de posição.
Bastante desfalcado, o Bragantino só não equilibrava a partida porque sofria da mesma falta de criatividade do adversário. A equipe do interior paulista tentava resolver o problema através das jogadas aéreas, mas o máximo que conseguiu foi um gol anulado de Nunes, impedido, aos 7 minutos. O Corinthians só assustou com as bolas paradas.
O técnico Mano Menezes, que levantou diversas vezes para cobrar seus jogadores no primeiro tempo, fez duas modificações no intervalo. Mesmo gripado, Alessandro substituiu Carlos Alberto. E o time foi ao ataque com Acosta no lugar de Wellington Saci. Ainda havia o reforço das arquibancadas, com a empolgação (sem motivo) da torcida.
Com a mesma formação da primeira etapa, porém, foi o Bragantino que abriu o placar na segunda. Aos 7 minutos, Pará bateu falta com categoria e acertou o canto do gol defendido por Júlio César, que saltou atrasado. No banco de reservas, o técnico Marcelo Veiga já havia antecipado quando o árbitro Claudinei Forati assinalara a cobrança: “Gol do Pará”.
Em desvantagem, o Corinthians melhorou, e os seus torcedores passaram a cantar ainda mais alto nas arquibancadas do Santa Cruz. Acosta quase empatou em seguida, ao limpar a marcação e acertar o travessão em um chute forte, da entrada da área. Não foi o suficiente para acalmar Mano Menezes, que exigia mais participação de Douglas no jogo.
Pedido atendido. Assim que o meia passou a comandar os ataques do time paulistano, o Bragantino se desestruturou. O ex-corintiano Moradei, por reclamação, foi expulso aos 20. Cinco minutos depois, Da Silva agarrou Acosta dentro da área, e o árbitro não hesitou: pênalti. Chicão chutou de um lado, e o goleiro Gilvan caiu para outro, 1 a 1.
O gol do Corinthians motivou uma série de alterações. Mano mandou sua equipe ainda mais à frente com Lima no lugar de Nilton. Já Marcelo Veiga trocou Malaquias e Davi por Fernando e Marcinho. Não adiantou. O Timão insistiu, incentivado pelos gritos de “não pára, não pára, não pára”, porém contrariou a música pela segunda vez seguida.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Ficha do Jogo: Ponte Preta 1 x 1 Corinthians
PONTE PRETA 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 21 de junho de 2008, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Phillippe Lombard (SP)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto e Anderson José de Moraes Coelho (ambos de SP)
Cartões amarelos: Leandrinho, Leandro, Danilo Neco (Ponte Preta); Fábio Ferreira, Chicão, Eduardo Ramos, Herrera, André Santos, Douglas, Carlão, Júlio César (Corinthians)
Gols: PONTE PRETA: Danilo Neco, aos 39 minutos do segundo tempo; CORINTHIANS: Herrera, aos 5 minutos do primeiro tempo
PONTE PRETA: Aranha; César (Rafael Ueta), João Paulo e Jean; Eduardo Arroz, Ricardo Conceição, Bilica, Leandrinho (Danilo Neco) e Vicente; Luís Ricardo (Wanderley) e Leandro
Técnico: Paulo Bonamigo
CORINTHIANS: Júlio César; Carlos Alberto, Fábio Ferreira, Chicão e André Santos; Nilton, Eduardo Ramos (Carlão), Elias e Douglas; Dentinho (Lulinha) e Herrera (Acosta)
Técnico: Mano Menezes
90,5%
Júlio César defende pênalti, mas Corinthians empata com a Ponte
Helder Júnior
Campinas (SP) - Parou. A Ponte Preta acabou com o 100% de aproveitamento do Corinthians na Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de Júlio César, sucessor do afastado Felipe, defender um pênalti, o Corinthians só empatou por 1 a 1 (gols de Herrera e Danilo Neco) com o time de Campinas neste sábado, no estádio Moisés Lucarelli.
Ainda líder disparado da Segundona, com 19 pontos conquistados, o Corinthians enfrentará mais uma equipe paulista na próxima rodada, o Bragantino, quarta-feira, em Ribeirão Preto. Para superar de vez a crise sob o comando do técnico Paulo Bonamigo, a Ponte Preta receberá o Santo André na terça-feira. Agora soma 7 pontos.
O jogo – O agora goleiro titular Júlio César, inquieto, benzeu-se demoradamente ao olhar para a torcida do Corinthians, enquanto fazia aquecimento. Quando a partida começou, pareceu que a prece seria necessária. Carlos Alberto oferecia bastante espaço para a Ponte Preta atacar pela direita.
Aproveitando a velocidade de Vicente, a equipe de Paulo Bonamigo criou duas oportunidades para marcar o gol em seqüência. Logo no primeiro ataque do jogo, Leandro, com um chute de primeira, acertou as redes. Pelo lado de fora. Foi o suficiente para entusiasmar (por pouco tempo) os torcedores da Ponte Preta.
Bastou uma jogada de bola parada para o Corinthians abrir o placar, aos 5 minutos. Bastante vaiado, conforme previra durante a semana, o ex-ponte-pretano Elias cobrou escanteio na área, e Herrera se antecipou aos zagueiros para cabecear ao gol. Festa dos corintianos no Moisés Lucarelli: “Não pára, não pára, não pára!”.
O Corinthians não chegou a justificar a empolgação de sua torcida nas arquibancadas, porém sequer era ameaçado pela Ponte Preta. Contra uma defesa consistente – agora até pelo lado direito –, o time da casa sentiu a ausência do meia Renato. Suas investidas, facilmente combatidas, eram desorganizadas na maioria das vezes.
Aos 36 minutos, enfim Júlio César encontrou motivo para repetir o gesto que fez no aquecimento. César preparou um voleio dentro da área do Corinthians e foi derrubado: pênalti. O substituto de Felipe, então, rezou virado para a sua torcida e ganhou um abraço de Carlos Alberto. Em seguida, agarrou a cobrança de Luís Ricardo.
O pênalti desperdiçado pela Ponte Preta foi o suficiente para impacientar o preparador de goleiros Carlos, que acompanhava a partida das arquibancadas. Ele coçou os pêlos das pernas por diversas vezes, esfregou o rosto, conversou com outros membros da comissão técnica e dirigiu-se aos vestiários, desolado com o que via.
Sem Carlos nas arquibancadas, a Ponte Preta voltou para o segundo tempo com Danilo Neco no lugar de Leandrinho, a primeira alteração de Paulo Bonamigo em seu novo clube. Mano Menezes também mexeu no Corinthians. Reforçou a marcação com a entrada de Carlão no lugar de Eduardo Ramos, que estava pendurado com o cartão amarelo.
Mais uma vez, a Ponte Preta deu a falsa impressão de que pressionaria o Corinthians. O ala-direito Eduardo Arroz acertou o travessão em um cruzamento na área, renovando as esperanças da torcida da equipe de Campinas. Não as de Paulo Bonamigo. Pouco depois, o técnico trocou o zagueiro César pó Rafael Ueta. Também não adiantou.
Mas o Corinthians recuou, mesmo que as últimas alterações de Mano Menezes não tenham sido defensivas (Acosta e Lulinha substituíram Herrera – ovacionado – e Dentinho, machucados). O problema era que a Ponte Preta continuava sem objetividade no ataque. Embora investisse menos, os visitantes assustavam mais.
Acosta chutou em cima de Aranha dentro da área, e Lulinha, livre de marcação, não conseguiu completar um cruzamento rasteiro para o gol. Quem o fez foi Danilo Neco. Aos 39 minutos, ele aproveitou um levantamento na área de Vicente para desviar a bola e empatar o jogo. Alívio para os torcedores da Ponte Preta, que já haviam começado a xingar a sua equipe.
Corinthians testa indiferença à Copa do Brasil contra a Ponte
Corinthians testa indiferença à Copa do Brasil contra a Ponte
Helder Júnior
Na liderança com seis vitórias em seis jogos disputados, sendo seis pontos de vantagem para o segundo colocado São Caetano, o elenco do Corinthians já fala pouco em combater a decepção por perder o título da Copa do Brasil e muito em conter a euforia pela campanha impecável na Segundona.
“O aproveitamento de 100% dá uma confiança maior, mas não devemos transformar uma coisa boa em negativa. Já disse outras vezes que seria difícil, impossível, utópico, manter esse porcentual até o fim”, alertou o técnico Mano Menezes. “Também passamos a ser um desafio maior para os adversários. Todos querem tirar pontos do Corinthians”, acrescentou.
Para o atacante Herrera, um dos poucos poupados pela torcida nos protestos após a derrota para o Sport, a equipe mostrou qualidade para esquecer a Copa do Brasil e superar a adversidade citada por Mano. “Não sei se mudou muita coisa depois que perdemos. Lógico que ficamos chateados, porque queríamos a vaga na Libertadores. Mas estamos treinando e jogando do mesmo jeito”, observou o argentino.
Quem não treina e, muito menos, joga como anteriormente é o goleiro Felipe. Mano Menezes explicou que só voltará a relacionar o jogador quando ele estiver empenhado. Até lá, Júlio César tenta tornar seu concorrente reserva definitivo. “Estou trabalhando há oito anos no Corinthians para ganhar essa chance. Ela chegou”, afirmou o novo titular.
O zagueiro William, o volante Fabinho, o lateral-esquerdo Wellington Saci e o lateral-direito Alessandro também não enfrentarão a Ponte Preta. Mano preferiu preservar os três primeiros, independentemente do resultado de seus julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Já o último está lesionado.
“O julgamento [na sexta-feira] acabará muito tarde, quando já estaremos em Campinas. Levá-los seria um prejuízo para a equipe”, argumentou o treinador, que confirmou as entradas de Fábio Ferreira na defesa, Nilton no meio-campo e Carlos Alberto na lateral direita. “Já houve situações em que não contamos com o time todo, e o desempenho foi satisfatório”, confiou Mano.
Na Ponte Preta, os desfalques são o volante Deda e o meia Renato, suspensos. A equipe de Campinas conta com a motivação trazida pela estréia do técnico Paulo Bonamigo para voltar a vencer após quatro rodadas. À beira da zona de rebaixamento da Série B, com apenas seis pontos, ele escalou três zagueiros para parar o Corinthians.
O técnico Mano Menezes prega respeito ao adversário. “Será uma partida muito difícil. A Ponte Preta acabou de modificar a sua comissão técnica, o que produz uma diferença de comportamento dos jogadores. Também é sempre muito difícil jogar em Campinas”, advertiu.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA X CORINTHIANS
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 21 de junho de 2008, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Phillippe Lombard (SP)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto e Anderson José de Moraes Coelho (ambos de SP)
PONTE PRETA: Aranha; César, João Paulo e Jean; Eduardo Arroz, Ricardo Conceição, Bilica, Leandrinho e Vicente; Luís Ricardo e Wanderley
Técnico: Paulo Bonamigo
CORINTHIANS: Júlio César; Carlos Alberto, Fábio Ferreira, Chicão e André Santos; Nilton, Eduardo Ramos, Elias e Douglas; Dentinho e Herrera
Técnico: Mano Menezes
sexta-feira, 20 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Do Blog do Citadini
Nota Oficial
Por Sport Club Corinthians Paulista
O Sport Club Corinthians Paulista vem a público informar que cedeu à empresa D.I.S. Esporte e Organização de Eventos Ltda., de propriedade do empresário Delcir Sonda, o percentual de 22,5% dos direitos econômicos decorrentes das transferências envolvendo o atleta Bruno Ferreira Bonfim (Dentinho), 22,5% dos direitos econômicos decorrentes das transferências envolvendo o atleta André Clarindo dos Santos (Andrés Santos) e 25% dos direitos econômicos decorrentes das transferências envolvendo o atleta Renato de Araújo Chaves Júnior (Renato).
Os atletas em questão permanecerão vinculados ao Sport Club Corinthians Paulista e a empresa D.I.S. Esporte e Organização de Eventos Ltda. não terá qualquer influência nas futuras transferências, fazendo jus tão-somente ao percentual dos direitos econômicos ora adquiridos.
Corinthians
Comentário do Blog do Citadini:
A participação de empresas e empresários no futebol é fonte permanente de preocupação da FIFA. Uma nova regulamentação começa a vigorar este ano, com proibição de terceiros (isto é, dos "não-clubes") de se envolver em compras e vendas dos direitos financeiros em contratos de jogadores (o antigo passe). A FIFA não quer um "mercado paralelo" de "negociantes" de atletas. Não se trata de veto ao capital privado ou a qualquer tipo de investidores. Eles serão aceitos, quando forem proprietários de clubes, e não apenas no mercado de compra e venda de "passes". No Brasil, neste nosso sub-capitalismo, os empresários não desejam comprar clubes, sofrer com o dia-a-dia de vitórias e derrotas. Preferem comprar "direitos" de "passes". É mais fácil, dá muito mais lucro e deixa alguns investidores longe do foco da Mídia. Atuam deste modo como se fossem "agiotas" do mercado financeiro: têm dinheiro, emprestam, investem, recebem etc, mas permanecem um pouco à margem do mundo financeiro. À luz das normas do futebol, estes contratos paralelos com estes empresários que compram "passes" ou partes destes, nada valem. E trazem para o mundo futebolístico novos problemas. Para o Clube - com necessidades financeiras urgentes - eles resolvem de forma pontual, ou melhor, dão um pequeno fôlego. Para o futebol, como um todo, constituem-se em retrocesso, e lançam todo tipo de suspeita.
$$$$
Corinthians de olho em possível ida de Betão para Ucrânia
Luiz Ricardo Fini
São Paulo (SP) - O Santos está negociando a transferência do zagueiro Betão para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e o Corinthians está atento para a transação. Clube formador do atleta, o Timão terá direito a uma parte do valor que o Peixe receberá caso a transferência seja concretizada.
Se o acordo do Santos com o Dínamo acontecer, o Corinthians receberá 5% do valor da transação. O diretor técnico do Timão, Antônio Carlos, reconheceu que o dinheiro seria bem-vindo aos cofres do Parque São Jorge.
“É importante para o clube qualquer dinheiro que entrar. Seria bom se entrasse esse dinheiro, pois nosso presidente está correndo atrás para pagar as dívidas que foram deixadas pela (diretoria) passada”, afirmou o dirigente.
Apesar da esperança de contar com um valor a mais nos cofres, Antônio Carlos negou que vá ficar torcendo para que a negociação seja concretizada. “Não estamos preocupados com isso, mas, se esse dinheiro vier, será bom para o clube”.
Outra possível negociação que o Corinthians está observando é a do atacante Jô, que defende atualmente o CSKA, da Rússia. Também formado no Terrão, o atleta tem interesse do Manchester City, da Inglaterra.
“Nesse caso, entraria um dinheiro bom para o Corinthians”, vislumbrou Antônio Carlos.
Reforço
Bóvio deve deixar o Corinthians
Luiz Ricardo Fini
“Está meio difícil de prorrogar o contrato porque o pessoal está pedindo muito dinheiro, mas a definição será mesmo na semana que vem”, explicou o diretor técnico do clube, Antônio Carlos.
O dirigente explicou que o clube italiano aceita prorrogar o empréstimo, mas só se o Corinthians desembolsar um alto valor. “Eles até aceitam empréstimo, mas o que eles pedem nós não temos”.
Bóvio chegou ao Corinthians no início do ano e disputou 14 partidas pelo clube, mas sofreu uma contusão há algumas semanas e está em processo final de recuperação. Antes mesmo de se contundir, o jogador já não vinha sendo utilizado por Mano Menezes como titular.
Em breve, o treinador voltará a ter outro volante à disposição. Marcelo Oliveira, que passou por cirurgia no ano passado, está quase pronto para voltar aos jogos.Sem $$$
Timão vende parte de direitos de Dentinho, André Santos e Renato
São Paulo (SP) - O Corinthians acertou nesta segunda-feira a cessão de parte dos direitos econômicos do atacante Dentinho, do lateral-esquerdo André Santos e do zagueiro Renato ao grupo D.I.S, de propriedade dos supermercados Sonda.
A negociação foi a forma que o Corinthians encontrou para receber dinheiro sem se desfazer de jogadores. A rede comprou apenas parte dos direitos de cada um dos três, e o Timão não revelou os valores da transação.
Assim, os atletas continuam com vínculo com o Timão. Porém, no momento de uma negociação no futuro, o grupo receberá uma parte do valor da transferência, diminuindo, assim, a porcentagem referente ao Alvinegro.
“Nós pegamos o clube em uma situação muito complicada financeiramente. Vender uma parte desses três jogadores foi uma forma inteligente que conseguimos para fazer caixa e ainda manter o elenco para a temporada”, justificou o presidente Andrés Sanchez. As dívidas do Timão chegam a R$ 101 milhões, e o mandatário não descarta fazer novas transações.
“Se houver mais alguém com dinheiro que queira investir a gente conversa, claro. Mas não abrimos mão de o Corinthians fazer a gestão da carreira e lutaremos para manter o elenco até, pelo menos, o final do ano”, acrescentou.
O D.I.S. adquiriu 22,5% dos direitos de Dentinho e André Santos. Já o zagueiro Renato, que é considerado uma das boas revelações da base do clube, teve 25% dos direitos repassados aos empresários.
Assim, no momento de uma negociação futura, o Corinthians receberá 57,5% do valor por Dentinho, já que 22,5% serão da D.I.S. e 20% ficarão com o empresário do atleta. O atacante é titular absoluto da equipe de Mano Menezes e foi formado nas categorias de base do Parque São Jorge. Dentinho é visto como um dos garotos que podem render aos cofres do Parque São Jorge no futuro.
Já André Santos foi contratado junto ao Figueirense no início do ano e vem se destacando pelo Timão, sendo um dos destaques do clube na temporada. No momento de uma transferência do ala, o Corinthians terá 27,5% do total, já que o Figueirense possui 50%, além dos 22,5% que agora pertencem ao D.I.S.
Renato, por sua vez, ainda não vem sendo utilizado por Mano na equipe principal, apesar de treinar com o grupo profissional. O garoto é uma das apostas da diretoria para o futuro.
domingo, 15 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Ficha do Jogo: Corinthians 4 x 1 Brasiliense
CORINTHIANS 4 X 1 BRASILIENSE
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 14 de junho de 2008, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios e Almirdrovandro da Silva Lima (ambos de SE)
Renda: R$ 346.204,00
Público: 17.689 pagantes
Cartões amarelos: Lulinha (Corinthians), Bidu, Jóbson, Alex Alves (Brasiliense)
GOLS:
CORINTHANS: William, aos 17 minutos do primeiro tempo, Herrera, aos 21, Chicão (pênalti), aos 26, e André Santos, aos 45 minutos do segundo tempo
BRASILIENSE: Adrianinho, aos 47 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro (Carlos Alberto), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Elias e Douglas; Herrera (Lima) e Dentinho (Lulinha)
Técnico: Mano Menezes
BRASILIENSE: Guto; Valdir, Fábio Braz, Aílson e Cabrini; Bidu (Moré), Jardel (Rodrigo Félix), Coquinho e Adrianinho; Jóbson (Juninho) e Alex Alves
Técnico: Alfinete
Vamo que vamo
Sem seus “vilões”, Corinthians bate Brasiliense e continua 100%
Paulo Amaral
São Paulo (SP) - Ainda sofrendo pela perda do título da Copa do Brasil frente ao Sport, o Corinthians voltou a campo neste sábado, no Pacaembu, para encarar a dura realidade diante do Brasiliense e seguir sua trajetória na Série B rumo à elite do futebol nacional.
Escalado sem os “vilões” Felipe e Wellington Saci, eleitos pela torcida como culpados pela perda do título, o Alvinegro transformou as cobranças em apoio nas arquibancadas e, com uma vitória por 4 a 1, chegou a 18 pontos, mantendo a liderança isolada e os 100% de aproveitamento na Segundona.
O principal destaque Alvinegro na partida foi, ironicamente, um jogador que não pôde participar da Copa do Brasil por problemas burocráticos: Douglas. O ex-meia do São Caetano foi o cérebro do time, criando as principais jogadas ofensivas do Timão e levando os defensores do Brasiliense à loucura.
Alessandro, escalado por Mano Menezes na lateral direita no lugar de Carlos Alberto, também fez a diferença pelo seu setor, especialmente no primeiro tempo. Foi ele, aos 17 minutos, quem cobrou escanteio com perfeição, na cabeça do capitão William, que só teve o trabalho de deslocar Guto para abrir o placar: 1 a 0 Timão.
A vantagem no placar fez ecoar pela primeira vez no Pacaembu o hit “Não pára, não pára, não pára”, que tanto ajudou o Timão na caminhada do vice- campeonato da Copa do Brasil. E o Alvinegro não parou. William, Eduardo Ramos, Dentinho e Elias tentaram ampliar a vantagem ainda no primeiro tempo, mas deixaram o grito de gol preso na garganta dos torcedores, graças ao goleiro Guto, que fez ao menos duas belas intervenções.
No campo ofensivo, o time do Distrito Federal pouco fez e só assustou o goleiro Júlio César em um chute forte de Jóbson, que ganhou duas divididas com a defesa Alvinegra antes de desferir um chute forte, cruzado, pela linha de fundo.
Queda, vaias...e resposta: O panorama do jogo ameaçou mudar na etapa final. O Brasiliense voltou com duas modificações e conseguiu uma leve pressão sobre o Corinthians, com quatro escanteios nos primeiros dez minutos, um deles cobrado diretamente para o gol, mas bem neutralizado por Júlio César.
Desatento, o Corinthians criou uma boa chance com Dentinho, que completou cruzamento de Herrera e acertou a rede, pelo lado de fora, mas viu seu rendimento cair vertiginosamente, provocando vaias da torcida.
Mano Menezes percebeu e mexeu no time, sacando os cansados Alessandro e Dentinho para as entradas de Carlos Alberto e de Lulinha. Foi a senha para a equipe acordar e definir o jogo. Aos 24 minutos, Herrera aproveitou jogada da direita e deslocou Guto: 2 a 0.
Logo na seqüência, em contra-ataque puxado por Lulinha, Herrera foi derrubado: pênalti, que Chicão cobrou com categoria ampliar: 3 a 0. Nos últimos minutos, André Santos puxou contra-ataque para fazer 4 a 0 e Adrianinho, na saida de bola, fez o de honra: 4 a 1 e manutenção de 100% dos pontos disputados na Série B.
Corinthians e Brasiliense voltam a campo no próximo sábado. Enquanto o Timão vai a Campinas encarar a Ponte Preta, às 16 horas, no Moisés Lucarelli, o Brasiliense terá pela frente o clássico regional diante do Gama, às 20h30, no Mané Garrincha.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Não foi
Mano acredita que arbitragem impediu Corinthians de ser campeão
Luiz Ricardo Fini, enviado especial
Recife (PE) - “Explicar uma derrota é algo horrível”. Foi assim que Mano Menezes demonstrou sua frustração pelo Corinthians ter deixado escapar o título da Copa do Brasil, na Ilha do Retiro. Mas o treinador encontrou uma explicação para a derrota por 2 a 0 para o Sport, na noite desta quarta-feira. Na visão do comandante, o que prejudicou o desempenho do Timão foi a arbitragem de Alício Pena Júnior, que teria “impedido” o Corinthians de ser campeão.
“Fomos quase proibidos de ganhar o jogo porque as diferenças de critérios foram tão gritantes que acabou empurrando uma equipe em cima da outra, mas todo mundo estava feliz com a escala deste árbitro aqui e, provavelmente, não era à toa”, reclamou.
O lance mais contestado pelo Timão foi um pênalti que Acosta teria sofrido no segundo tempo. O vice-presidente de futebol do Alvinegro, Mário Gobbi Filho, se junto ao treinador para cobrar o árbitro da partida.
“O Corinthians perdeu o título por erros próprios, mas também por um erro da arbitragem. Teve um pênalti claro que o goleiro fez no Acosta. O Alicio não tem mais condições de apitar jogos quando a casa está cheia porque ele é muito sensível ao que a torcida da casa quer. Não tiro também o mérito do Sport, que merece por ter feito uma campanha brilhante, mas o Alicio foi lamentável”, disparou o dirigente.
Mano Menezes, por sua vez, ainda supôs que o Timão esteja sofrendo influência por erros cometidos na administração anterior. “O Corinthians está pagando por alguma coisa que fez no passado. Vocês não sabem o que aconteceu em 2005? Vocês sabem de uma entrevista em que alguém assumiu uma condição de ter sido beneficiado em um título. Estamos pagando por isso. Provavelmente, no futuro, outros também paguem. Talvez até o Sport também pague”.
Na verdade, Mano se referiu a uma gravação telefônica, e não a uma entrevista. Em escuta realizada pela Justiça, o ex-presidente corintiano, Alberto Dualib, falava com desconfiança da conquista do troféu do Timão no Brasileiro de 2005.
O comandante alvinegro, porém, preferiu não se estender no assunto sobre o ex-presidente e voltou a falar que o Corinthians está sendo prejudicado durante toda esta temporada pela arbitragem. “Árbitro erra e acerta a favor de qualquer time, mas você não consegue nem encher uma mão com erros que tenham favorecido o Corinthians neste ano”
Apesar dos protestos que imperaram nos vestiários do Corinthians na Ilha do Retiro, Mário Gobbi descartou fazer uma reclamação formal junto à Confederação Brasileira de Futebol. “Quem tem de punir e submeter o árbitro a uma reciclagem é a CBF, não o Corinthians”, finalizou.
Será que vai pedir aumento de novo?
Depois de comer uva verde, Felipe engole frango na final
Recife (PE) - Apontado como um dos maiores ídolos do Corinthians, o goleiro Felipe foi um dos protagonistas na final da Copa do Brasil. O goleiro, que se destacou na competição comendo uvas verdes para provocar o Goiás, deixou a bola passar pelo meio de suas pernas no segundo gol do Sport, marcado por Luciano Henrique.
Quando o Timão consegiu a classificação nas oitavas-de-final vencendo o time goiano por 4 a 0, no Morumbi, o goleiro alvinegro sacou um cacho da fruta e deu uma volta olímpica vibrando junto com a torcida. Era uma resposta ao presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, que havia mandado sua equipe chupar uva roxa depois da vitória por 3 a 1 sobre os corintianos no jogo de ida. 'Chupamos uva verde, que é mais doce. Eu distribuí para a torcida também, não comi sozinho', comemorou Felipe na época.
Desde então, o ídolo provocador viveu momentos inconstantes na Copa do Brasil. Na fase seguinte, no jogo de ida contra o São Caetano, Felipe assumiu sua falha no gol marcado pela equipe do ABC. O goleiro foi salvo pelos dois gols do argentino Herrera, que garantiram a vitória por 2 a 1. Na partida de volta, o Timão venceu por 3 a 1 e chegou às semifinais.
Contra o Botafogo, mais uma vez Felipe apresentou uma falha decisiva. No jogo de volta, depois de o Timão ter perdido por 2 a 1 no primeiro confronto, o goleiro bobeou e permitiu que os cariocas empatassem quando a partida estava 1 a 0 para os corintianos, resultado que levaria a equipe para a final. No fim, o time paulista venceu o duelo por 2 a 1 e Felipe defendeu um pênalti, o que credenciou sua equipe para a decisão contra o Sport.
O que a torcida do Corinthians não esperava é que Felipe voltasse a falhar novamente em um jogo decisivo. Ainda que estivesse com a visão encoberta por Enílton, o goleiro não teve reflexos suficientes para rebater a bola chutada de longe por Luciano Henrique. Depois da partida, só restou o silêncio e a esperança de que, na Série B, dias melhores possam aparecer.
Ficha do Jogo: Sport 2 x 0 Corinthians
SPORT 2 X 0 CORINTHIANS
Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 11 de junho de 2008, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Alicio Pena Júnior (Fifa-MG)
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN)
Cartões amarelos: Durval e Enílton (Sport); Herrera (Corinthians)
Cartões vermelhos: Wellington Saci e William (Corinthians)
GOLS SPORT: Carlinhos Bala, aos 34, e Luciano Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo.
SPORT: Magrão, Diogo, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Kássio (Enílton) e Luciano Henrique (Everton); Carlinhos Bala e Leandro Machado (Roger)
Técnico: Nelsinho Baptista
CORINTHIANS: Felipe; Carlos Alberto (Lulinha), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Alessandro e Diogo Rincón (Acosta); Dentinho (Wellington Saci) e Herrera
Técnico: Mano Menezes
Perdemos
Na pressão da Ilha, Sport vence Corinthians e levanta troféu
Luiz Ricardo Fini, enviado especial
Goleiro Felipe deixa a bola passar pelo meio das pernas no segundo gol do Sport
Recife (PE) - O Sport conquistou o título da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira ao vencer o Corinthians por 2 a 0. A trajetória vitoriosa do clube pernambucano no torneio está diretamente relacionada ao caldeirão em que se transforma a Ilha do Retiro em cada jogo do Leão. Mais uma vez, a torcida rubro-negra foi fundamental para empurrar a equipe de Nelsinho Baptista.
Depois da derrota por 3 a 1 no Morumbi, na semana passada, o torcedor da equipe pernambucana lotou a Ilha do Retiro nesta quarta para incentivar o Sport, que assegurou justamente o resultado necessário para levantar o troféu. Aliás, o título da Copa do Brasil é inédito para o Nordeste, que voltará a ter um representante na Copa Libertadores.
Os gols da partida decisiva foram anotados no primeiro tempo. Carlinhos Bala abriu a contagem, e Luciano Henrique aproveitou falha incrível de Felipe para decretar o triunfo por 2 a 0.
Assim, o Sport conquista, enfim, um título nacional sem discussões, já que o troféu do Brasileiro de 1987 ainda é contestado pelo Flamengo. A campanha na Copa do Brasil de 2008 contou com seis vitórias na Ilha do Retiro.
No caminho até a taça, o Leão superou também clubes como Palmeiras, Internacional e Vasco, que sucumbiram à pressão no estádio. Já o Corinthians, que buscava o tricampeonato do torneio, volta agora suas atenções para a Série B, que sempre foi a prioridade do clube na temporada.
O jogo: Com a necessidade da vitória e empurrado pela torcida, o Sport começou o jogo concentrando as jogadas no sistema ofensivo. A equipe de Nelsinho Baptista usava o toque de bola para tentar encontrar um espaço na defesa visitante, mas demonstrou dificuldade para ameaçar a meta de Felipe. O Corinthians, por sua vez, apostava suas esperanças de ataque nos contragolpes. E foi assim que Herrera disputou bola com Magrão, que levou a melhor no lance.
Do outro lado, Leandro Machado trombou com a defesa corintiana na área, e Felipe segurou. Na resposta alvinegra, Alessandro cruzou da direita, mas Herrera não alcançou. O Sport, então, voltou a concentrar o jogo em seu ataque. Em uma das investidas, Dutra fez ótimo drible sobre Alessandro, mas errou o alvo no momento da finalização.
O nervosismo mostrado pelas duas equipes em campo deixou o jogo sem emoção, com raras oportunidades de gol. Assim, aos 25 minutos, o técnico Nelsinho Baptista realizou a primeira alteração no Leão. Enílton entrou na vaga do jovem Kássio. O time local continuou insistindo, sem encontrar espaços na defesa corintiana. Mas a persistência levou o Sport às redes.
Aos 34 minutos, Carlinhos Bala recebeu na área e chutou cruzado para abrir o placar em Recife. O gol acordou a equipe local, que passou a atacar com mais contundência e não demorou a ampliar a vantagem. Três minutos depois de o Sport inaugurar a contagem, Luciano Henrique aproveitou bola rebatida para chutar da entrada da área. A bola cruzou por Enílton e passou por entre as pernas de Felipe, que cometeu falha incrível. Os jogadores do Timão ainda reclamaram de irregularidade no lance, mas o árbitro considerou a jogada normal.
Com o placar adverso, o Corinthians se sentiu na obrigação de buscar o ataque. Depois de bola cruzada na área, Fabinho tocou para William, que chutou prensado perto da trave de Magrão. Sem alternativas, Mano Menezes fez duas mudanças no intervalo para mandar o Timão ao ataque. Diogo Rincón e Carlos Alberto deixaram o campo para as entradas de Acosta e Lulinha.
Apesar das alterações, o nervosismo atrapalhou o Corinthians no início da etapa complementar. E o Leão tentou aproveitar os espaços que começaram a aparecer na defesa rival. No primeiro lance de perigo da etapa, depois de troca de passes, Diogo arriscou batida perigosa, e Felipe espalmou.
Do outro lado, Herrera aproveitou bola alçada na área para cabecear, mas a bola saiu sem força. Pouco depois, em nova jogada pelo alto, Acosta mandou de cabeça, mas Magrão interceptou. Já o Sport cansou de desperdiçar contragolpes e se mostrou até acomodado em algumas circunstâncias.
Aos 22, Herrera dominou na meia-lua, girou e chutou rasteiro, facilitando o trabalho de Magrão. Na perigosa resposta do Leão, Carlinhos Bala fez excelente jogada individual, chegou à linha de fundo e cruzou para Luciano Henrique, que não alcançou. Para tentar dar mais movimentação ao time paulista, Mano tirou Dentinho para a entrada de Wellington Saci.
No entanto, Saci não ficou nem cinco minutos em campo. Em jogada na lateral de campo, o jogador se desentendeu com o adversário e foi expulso de campo. Mas, mesmo em desvantagem numérica, o Timão ainda criou ótima chance na seqüência. Lulinha recebe livre, na frente da meta leonina, e chutou rasteiro. Magrão fez excelente defesa.
Nelsinho Baptista, então, sacou Luciano Henrique para promover a entrada de Everton. Até o apito final, o Corinthians tentou pressionar o Sport, que respondia em contragolpes. Mas nenhum dos times mexeu no placar na etapa final e o troféu da Copa do Brasil fica na Ilha do Retiro. No último lance da partida, William ainda foi expulso.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Guerra
11/06/08 - 20h23 - Atualizado em 11/06/08 - 20h25
Entrada na Ilha do Retiro é tumultuada
Torcedores têm muita dificuldade para chegar aos setores do estádio
Joanna de Assis e Carlos Augusto Ferrari Enviados especiais do GLOBOESPORTE.COM, no Recife
A entrada das torcidas de Sport e Corinthians na Ilha do Retiro para a decisão da Copa do Brasil não foi fácil. Tumulto e empurra-empurra em todos os setores cerca de uma hora e meia antes de a bola rolar
Queremos ingressos
11/06/2008 - 13h51
Torcida do Corinthians fecha rua, faz ameaça e cobra ingressos
Alexandre Sinato
Em Recife (PE)
Ainda faltam oito horas para o início da final entre Corinthians e Sport, mas o clima em Recife já preocupa. Na avenida Boa Viagem, em frente ao hotel da delegação paulista, a torcida alvinegra fechou a rua e parou o trânsito para cobrar mais ingressos para o duelo desta noite.
Os torcedores invadiram a avenida e deixaram o tráfego bastante complicado. Os motoristas que já buzinavam para atrapalhar o repouso dos jogadores do Corinthians, agora buzinam para tentar circular. "Pode buzinar, se não tiver ingresso ninguém vai mais passar", entoaram os alvinegros.
"Se o ingresso não chegar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar" e "Acabou a paz, essa cidade vai virar um inferno" foram os outros gritos cantados com maior freqüência pelos torcedores corintianos, que também xingaram o presidente do Sport, Milton Bivar, além de cantar o hino do clube paulista.
Segundo a previsão da diretoria do Corinthians, só em caravanas saíram de São Paulo 2,1 mil torcedores. Somados os fãs locais e os que vieram em vôos de carreira, esse número sobe consideravelmente. No entanto, o clube alvinegro recebeu apenas 950 bilhetes.
Andres Sanchez, presidente corintiano, disse na última terça-feira que pediu os 10% de ingressos a que o clube visitante tem direito com cinco dias úteis de antecedência, ou seja, dentro do prazo estabelecido por lei.
O Sport, por sua vez, argumenta que disponibilizou mais duas mil entradas além das 950 enviadas ao Corinthians. O público esperado para esta noite na Ilha do Retiro é de 35 mil torcedores. No duelo de ida da final, o time alvinegro venceu por 3 a 1.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Especial da Gazeta Esportiva - Ari e Pelé - 1958
Por Paulo Amaral
Fotos Fernando Pilatos / Gazeta Press |
Ari Clemente em dois momentos: acima, rindo em 2008; abaixo, com a bola nos pés, em partida do Timão contra o Comercial, no Paulistão de 1958 |
Jeito simples, fala mansa e muita tranqüilidade. Essas são características atuais de um ex-lateral-esquerdo que carrega consigo há 50 anos o estigma de ser o homem que quase deixou Pelé de fora da Copa do Mundo da Suécia, a primeira vencida pelo futebol brasileiro e a primeira do então “menino-prodígio”, Edson Arantes do Nascimento.
No ano do cinqüentenário da primeira conquista canarinho, Ari Clemente recebeu a reportagem da Gazeta Esportiva.Net em sua residência, na zona norte da capital paulista. Cercado pela esposa, Elenita, com quem divide alegrias e tristezas há 44 anos, pelos três filhos e pelos seis netos - o mais novo deles já devidamente fardado com a camisa do Timão -, o ex-lateral-esquerdo do Corinthians reativou a memória para falar da fatídica jogada em que se envolveu com o “Rei”.
O incidente ocorreu no dia 21 de maio de 1958, uma quarta-feira chuvosa e fria, no estádio do Pacaembu. Dias antes de viajar para a Europa, a seleção brasileira encarou um amistoso contra o Corinthians. Venceu por 5 a 0, mas, por pouco, não perdeu aquele que viria a se transformar no grande nome da conquista na Suécia.
“Tem muita gente que ouviu dizer, mas não viu o lance. Não foi maldade. Até hoje estou com minha consciência tranqüila. Conversei com o Pelé e ele sabe que não foi por mal, tanto que, no lance, eu saí jogando e a bola só parou quando voltou ao ataque do Santos”, lembrou Ari. “O campo estava deslizando. O Pepe bateu a falta com força e o Pelé quis pegar de primeira. Fui cobrir e coloquei a perna, aí o Pelé chutou a trava da minha chuteira. Eu nem vi”, completou, com riqueza de detalhes.
Clemente não carregou para fora dos campos qualquer tipo de ligação com Pelé, mas garante que não foi o lance do amistoso que impediu uma aproximação maior com o Atleta do Século. “O Pelé é um grande empresário e, às vezes, não tem tempo nem para a imprensa”, argumentou, admitindo, na seqüência, que respirou aliviado ao ver que o garoto foi confirmado na delegação brasileira que foi à Suécia, mesmo contundido.
“A seleção que saiu daqui para ser titular foi mudada inteirinha, principalmente o ataque. Levaram 24 jogadores para a Copa, incluindo o Pelé, machucado. Sei que ele não participou dos primeiros jogos, mas, graças a Deus conseguiram levá-lo e deu tudo certo.”
O ex-jogador assegurou também que não sofreu qualquer prejuízo por conta da jogada e que só guarda boas recordações dos tempos em que habitava o mundo da bola. “O futebol me abriu as portas e me deu tudo o que tenho. Não é muito, mas dá para viver com minha família, que é o mais importante para mim”.
Nesta entrevista exclusiva, o ex-lateral-esquerdo conta mais detalhes de sua curta carreira (durou apenas 13 anos), joga por terra a lenda sobre uma possível “praga” de Pelé para que o Corinthians não ganhasse títulos enquanto ele estivesse na ativa, fala sobre o comportamento do “Rei” em campo, do momento atual do Timão e, claro, de sua atual paixão: a família.
Gazeta Esportiva.Net – Quais as lembranças que o senhor guarda da Copa do Mundo de 1958?
Ari Clemente - Só guardo alegrias. Eu estava em início de carreira. A gente vibrou demais, pois já tinha perdido a Copa de 50 (para o Uruguai, no Maracanã). O pessoal fala da seleção que jogou a Copa de 1982, mas a de 58 foi uma maravilha.
GE.Net – Dá para guardar alegrias mesmo sendo taxado como o homem que quase tirou o menino Pelé da Copa?
Ari Clemente - Tem muita gente que ouviu dizer, mas não viu o lance. Não foi maldade. Até hoje estou com minha consciência tranqüila. Conversei com o Pelé e ele sabe que não foi por mal, tanto que, no lance, eu saí jogando e a bola só parou quando voltou ao ataque do Santos.
Fotos Fernando Pilatos / Gazeta Press |
O lateral do Timão passou pelos anos de jejum |
Só conseguiu um título em 1966 pelo Bangu |
O mais novo de seus seis netos já é corintiano |
Com a família no bairro do Imirim, em São Paulo |
GE.Net – Mas como foi o lance? O que aconteceu realmente?
Ari Clemente - O campo estava deslizando por causa da chuva. O Pepe bateu a falta com força e o Pelé quis atravessar para bater de primeira. Fui cobrir o meio e coloquei a perna, aí o Pelé chutou a trava da minha chuteira. Eu nem vi o que tinha acontecido.
GE.Net – Ser lembrado durante 50 anos por causa dessa jogada específica é algo que o magoa?
Ari Clemente – Não, pois isso sempre ficou mais por conta da imprensa. Eu resolvi o assunto com o Pelé e cada um continuou com sua carreira. De vez em quando, alguém mais jovem lembra e fala que “o Ari quebrou o Pelé”, mas nunca tive qualquer problema por conta disso não.
GE.Net – Mas chegou a temer pela não participação do Pelé na Copa? Acompanhou mais atentamente a seleção por causa disso?
Ari Clemente - A seleção que saiu daqui para ser titular foi mudada inteirinha, principalmente o ataque. Levaram 24 jogadores, incluindo o Pelé, machucado. Sei que ele não participou dos primeiros jogos, mas, graças a Deus conseguiram levá-lo e deu tudo certo.
GE.Net – Como é seu relacionamento atual com o “Rei”?
Ari Clemente - O Pelé é empresário, não tem tempo nem para a imprensa direito. Tive oportunidade de falar com ele na época em que jogava, depois não mais, até porque nunca gostei muito de ir para Santos.
GE.Net – Reza a lenda que, depois de ser atingido, o Pelé teria falado para o senhor que o Corinthians jamais ganharia um título enquanto ele jogasse pelo Santos, algo que realmente se concretizou. O que há de verdade nisso?
Ari Clemente – Só o tabu, pois eu nunca ganhei do Pelé enquanto joguei. Essa história não passa de lenda mesmo. O Pelé nunca falou isso para mim ou para ninguém. Havia respeito entre os jogadores.
GE.Net – Mas ele era do tipo provocador dentro de campo, não era? Dava cutucões, pancadinhas sem bola...
Ari Clemente - Ele não era bobo, claro, mas nunca tivemos problemas. Ele era caçado e não era bobo. Se alguém ia pra quebrar, ele ficava esperto, mas o Pelé procurava jogar futebol. Apenas isso.
GE.Net – E a história de que ele quase foi contratado para ser seu companheiro de Corinthians? O que o senhor lembra sobre esse assunto?
Ari Clemente – Isso, se aconteceu, ficou mais entre os dirigentes, nos bastidores. Mas é claro que eu queria que o Pelé tivesse jogado conosco. Com ele ao lado, o bicho estaria sempre garantido (risos).
GE.Net – Pelé à parte, o senhor também teve uma experiência na seleção, em um amistoso contra o Paraguai. Por que não teve seqüência?
Ari Clemente - Joguei apenas uma partida, em 1961, na comemoração do terceiro aniversário da Copa de 1958. Era um combinado Palmeiras e Flamengo. Eu era do Corinthians, mas fui convocado, pois o Geraldo Scotto, do Palmeiras, se machucou. Tinha muita gente boa na época e, como estourei a virilha, acabei não voltando mais.
GE.Net – Depois de sair do Corinthians, como foi o andamento de sua carreira?
Ari Clemente – Fui jogar no Bangu e conquistamos o Carioca de 1966, em um Maracanã lotado. Encerrei minha carreira no Saad, de São Caetano, cinco anos mais tarde.
GE.Net – E o que fez depois de pendurar as chuteiras: desistiu do futebol?
Ari Clemente – Trago algumas amizades, como o Aladim, que sempre me visita quando está em São Paulo, mas sou uma pessoa mais caseira e não gosto de ir ao campo ou ao Parque São Jorge. Virei bancário. Trabalhei 22 anos no banco Safra, primeiro como recepcionista e depois como segurança do senhor Ezequiel Nasser. Agora estou aposentado, curtindo minha família, cuidando da minha esposa, que sempre segurou as pontas. Tenho que dar esse presente para ela até o fim da minha vida e vou dar.
GE.Net – Para finalizar: como o senhor analisa o atual time do Corinthians? Dá para ganhar a Copa do Brasil?
Ari Clemente – Sem dúvida. Com esse time nós estamos vibrando. Esse é o Corinthians de antigamente. Está maravilhoso. Pode até perder às vezes, mas perde correndo, lutando. Estou adorando mesmo e acredito que, quarta-feira, vamos conquistar mais um título.
domingo, 8 de junho de 2008
Ficha do Jogo: Barueri 1 x 4 Corinthians
Ficha técnica: Barueri 1 x 4 Corinthians
Barueri (SP) - FICHA TÉCNICA
BARUERI 1 X 4 CORINTHIANS
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)
Data: 7 de junho de 2008, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra (SP)
Assistentes: Nilson de Souza Monção e Rafael Ferreira da Silva (ambos de SP)
Cartões amarelos: Márcio Careca, Guaru, Alberto, Rodrigo Pontes (Barueri); Alessandro (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Acosta, aos 10, Ávalos (contra), aos 21, e Lima, aos 28 minutos do primeiro tempo; Douglas, aos 17 minutos do segundo tempo; BARUERI: Márcio Careca, aos 20 minutos do primeiro tempo
BARUERI: Renê; Max Carrasco, Ávalos, Duílio e Márcio Careca; Rodrigo Pontes, Goeber, Flávio (Márcio Senna) e Guaru (Flavinho); Fernando e Thiago Humberto (Alberto)
Técnico: Emerson Ávila
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro (William), Fábio Ferreira, Carlão e Wellington Saci; Nilton, Elias, André Santos (Everton Ribeiro) e Douglas; Acosta (Marcel) e Lima
Técnico: Mano Menezes
Timão 4 a 1 no Barueri
“Corinthians B” goleia Barueri e garante 100% de aproveitamento
Helder Júnior
Barueri (SP) - A campanha do Corinthians na Série B do Campeonato Brasileiro segue impecável. Apesar de ir à Arena Barueri com um time misto (o goleiro Felipe e o lateral-esquerdo André Santos eram os únicos titulares absolutos em campo) neste sábado, o Timão goleou o Grêmio Barueri por 4 a 1 e ampliou sua vantagem na liderança.
Com vitórias conquistadas em todos os seus cinco jogos disputados na Segundona, o Corinthians já totaliza 15 pontos. Após a decisão da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Sport, na Ilha do Retiro, o Alvinegro se concentrará apenas na Série B. O adversário do próximo sábado será o Brasiliense, no Pacaembu.
Já o Grêmio Barueri se distanciou do grupo dos quatro melhores da Segunda Divisão, permanecendo com 8 pontos. Na rodada seguinte, voltará a receber um adversário paulista na Arena Barueri. O Santo André, do ídolo corintiano Marcelinho Carioca, também jogará para subir na tabela de classificação.
O jogo – Douglas e Elias provaram mais uma vez que só estão no “Corinthians B” armado por Mano Menezes, que prioriza a final da Copa do Brasil, porque não foram inscritos nesta competição. Em mais uma tarde inspirada de sua dupla de meias, o Timão dominou as ações na Arena Barueri desde o início da partida.
Acosta também continua a justificar o apelo para vestir a camisa 25 do Corinthians. Aos 10 minutos do primeiro tempo, o uruguaio teve tranqüilidade para carregar a bola dentro da área, desvencilhar-se da marcação e chutar cruzado para abrir o placar. Festa dos corintianos, que, em maioria, pareciam ser os torcedores da casa.
E o Corinthians não parou, conforme cantava o público. Até o lateral-esquerdo Wellington Saci começou a provar a fama adquirida no futebol goiano, entusiasmando-se com dribles para um lado a outro do campo. A objetividade da equipe, no entanto, provinha sempre dos pés de Douglas e Elias.
Nem mesmo uma desatenção da defesa do Corinthians diminuiu o ímpeto da equipe. Aos 20 minutos, Márcio Careca aproveitou falha de marcação, invadiu a área pela esquerda e chutou em diagonal para empatar a partida. O gol do Barueri provocou silêncio momentâneo no estádio.
Em menos de um minuto, o Corinthians voltou à frente do placar. Douglas bateu cruzado e o ex-santista Ávalos cabeceou, contra, para as redes. E, quando a fase é boa, até quem está em baixa se recupera. Lima, aos 28, completou cruzamento de Wellinton Saci para o gol: 3 a 1 para o Timão no primeiro tempo, e poderia ser mais.
No intervalo. Mano Menezes sacou o lateral-direito Alessandro, que havia recebido cartão amarelo, para a entrada do zagueiro William. Agora mais consistente na defesa, o Corinthians não deixou de atacar. Tanto é que não demorou muito para o técnico Emerson Ávila mexer no Barueri: Flavinho no lugar de Guaru.
Não adiantou. O Barueri se lançou à frente e ficou demasiadamente exposto aos contra-ataques corintianos. Dessa maneira, o time do Parque São Jorge transformou a vitória em goleada. Aos 17 minutos, em investida rápida, Douglas recebeu na frente e tocou na saída do goleiro René para deixar a sua marca.
Com o marcador dilatado, a cerca de meia hora final de partida só serviu para festa da torcida do Corinthians, que aproveitou até para estrear novo hit, inspirando-se em música de Tim Maia. Já os jogadores deixaram o campo ovacionados nas últimas substituições. Foi assim nas saídas de André Santos e Acosta.
sábado, 7 de junho de 2008
De olho no Sport, Timão tenta manter embalo contra Barueri
De olho no Sport, Timão tenta manter embalo contra Barueri
Luiz Ricardo Fini
São Paulo (SP) - A concentração do Corinthians para a decisão da Copa do Brasil terá de ser interrompida por 90 minutos. Apesar de não conseguir esquecer totalmente a disputa do título, o Timão terá de entrar em campo na tarde deste sábado, às 16h10 (de Brasília), para encarar o Barueri, pela quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Sem esconder que o foco do clube está voltado à busca do troféu da Copa do Brasil, o técnico Mano Menezes poupará a maioria dos titulares no compromisso na Arena Barueri. Apenas dois jogadores da equipe principal estão confirmados para o duelo deste sábado: o goleiro Felipe e o lateral-esquerdo André Santos.
“Estou pesando as condições que os jogadores estão, e não em um risco de lesão. Se ficar pensando em lesão, uma hora vai acontecer. Às vezes, o jogador se machuca em treinamento, como foi o caso do Finazzi. Vamos pensar de forma positiva”, justificou o treinador, que tirou os titulares para evitar o desgaste da seqüência de jogos.
Mesmo com o planejamento visando a decisão, o Corinthians quer manter a boa seqüência na Série B. Único clube com 100% de aproveitamento na competição, com 12 pontos, o Timão espera derrotar o Barueri para se manter em situação confortável.
“O mais importante aspecto de agora não é a diferença do Corinthians para o segundo colocado, e sim para o quinto. Primeiramente, temos de pensar em atingir a vaga da classificação. Depois, vamos nos preocupar com a diferença para segundo”, afirmou o treinador.
Mano Menezes não quer sua equipe pensando exclusivamente no título da Segundona. Para o treinador, o mais importante é se concentrar inicialmente no acesso à Série A, que pode ser alcançado com uma das quatro primeiras posições.
Na liderança da segunda divisão, o Corinthians vem sendo seguido pelo Barueri, que é o quarto colocado, com oito pontos. Assim, o time do técnico Emerson Ávila espera aproveitar um eventual momento de desatenção do Alvinegro para encostar na dianteira.
Mas o comandante do Barueri terá dois desfalques para escalar a equipe. O lateral-direito Marcos Pimentel terá de cumprir suspensão automática e será substituído por Max. Já no meio-campo, o destaque Guigov será o desfalque, já que foi expulso na rodada passada. Assim, Flávio e Goeber brigam pela vaga no setor.
FICHA TÉCNICA
BARUERI X CORINTHIANS
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)
Data: 7 de junho de 2008, sábado
Horário: 16h10 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra (SP)
Assistentes: Nilson de Souza Monção e Rafael Ferreira da Silva (ambos de SP)
BARUERI: Renê; Duílio, Ávalos e Diego; Max, Rodrigo Pontes, Goeber (Flávio), Guaru e Márcio Careca; Thiago Humberto e Marquinhos
Técnico: Emerson Ávila
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Fábio Ferreira, Carlão e Wellington Saci; Nilton, Elias, André Santos e Douglas; Acosta e Lima
Técnico: Mano Menezes
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Misto contra o Barueri
Mesmo sem foco total, Mano quer manter “pontuação anormal”
Luiz Ricardo Fini
São Paulo (SP) - A opção de Mano Menezes de poupar a maior parte do time titular na partida contra o Barueri mostra que o pensamento no Corinthians está mesmo voltado para a disputa do segundo compromisso da decisão da Copa do Brasil, diante do Sport.
No entanto, mesmo com um time praticamente reserva, o treinador tem confiança na maturidade que a equipe está demonstrando para manter na Segundona os 100% de aproveitamento, que, de acordo com o próprio técnico, é um número fora da realidade.
“Acho que estamos aproveitando nosso momento e fazendo uma pontuação fora da normalidade. 100% não existem no futebol, mas fizemos quatro bons jogos e aproveitamos. Nossa equipe foi madura para disputar os jogos fora de casa”, analisou.
Em quatro jogos na Série B, o Corinthians venceu todos os adversários: CRB, Gama, ABC e Fortaleza. Os 12 pontos conquistados deixam o Timão em situação confortável, na liderança isolada da competição. Mas o comandante alerta que não espera ter tranqüilidade até o fim da Segundona, pois sabe que outras equipes podem reagir no decorrer da competição.
“Estamos em um bom momento e sabemos que a Série B vai endurecer. Quem larga bem, vai pode administrar melhor a briga pela vaga lá na frente. E não posso entrar em campo pensando em perder, temos de fazer o melhor para ganhar”, afirmou.
Na partida contra o Barueri, neste sábado, apenas dois titulares estão confirmados na equipe: o lateral-esquerdo André Santos e o goleiro Felipe. O volante Fabinho também pode aparecer no time, mas ainda não está garantido. A escalação do Corinthians deixa claro que o objetivo atual do clube é a conquista da Copa do Brasil.
“O ser humano não tem um botão. Óbvio que nossos jogadores estão pensando na partida mais importante que teremos, mas, na hora da preparação da partida (contra Barueri), vão conseguir sair disso. E na prática a equipe está mostrando que consegue separar bem (as duas competições) na hora do jogo”, concluiu.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Melhores Momentos: Corinthians 3 x 1 Sport
Melhores Lances 4 min:
Era pra ser fácil
O primeiro tempo arrasador, o temível leão parecia um gato filhote. 2 a 0 foi pouco. Mas no segundo tempo... Parecia que o Mano colocou o time B pra jogar. Não acertávamos nada. Graças ao Herrera e o Acosta marcamos 3 a 0. E graças a Felipe estávamos mantendo o resultado. Título praticamente assegurado.
Mas no final, Mano tem a idéia tola de colocar Fábio Ferreira, e o time que já não estava nem um pouco seguro tomou um gol preocupante. Fábio Ferreira deu condição para o jogador do Sport, e ainda por cima não o marcou e ele marcou o gol, muito importante. Porque se antes eles precisavam de um 4 x 0 pra ganhar o título, agora bastam 2 x 0.
Mas Corinthians é assim mesmo, nada vem fácil. Acho que a única final fácil que vi foi em 2001 contra o Bota de Ribeirão, e olha que o segundo jogo foi um 0 x 0.
Vai Corinthians!!!!!!
Ficha do Jogo: Corinthians 3 x 1 Sport
CORINTHIANS 3 X 1 SPORT
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 4 de junho de 2008, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ)
Público: 63.871 pagantes
Renda: R$ 2.256.630,00
Gols: CORINTHIANS: Dentinho, aos 18, e Herrera, aos 22 minutos do primeiro tempo; Acosta, aos 30 minutos do segundo tempo;
SPORT: Enílton, aos 45 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Felipe; Carlos Alberto, Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos (Nilton), Alessandro (Fábio Ferreira) e Diogo Rincón (Acosta); Herrera e Dentinho
Técnico: Mano Menezes
SPORT: Magrão; Luizinho Netto, Igor, Durval e Dutra; Fábio Gomes, Daniel Paulista, Sandro Goiano (Everton) e Luciano Henrique (Roger); Carlinhos Bala e Leandro Machado (Enílton)
Técnico: Nelsinho Baptista
Falta pouco
Corinthians vence Sport e fica perto do título
Luiz Ricardo Fini e Helder Júnior
São Paulo (SP) - O Corinthians deu um importante passo para alcançar o tricampeonato da Copa do Brasil. Na primeira partida da decisão, na noite desta quarta-feira, o Timão conquistou a vitória por 3 a 1 sobre o Sport, no Morumbi, e assegurou vantagem na busca pela taça.
O Corinthians inaugurou a contagem no primeiro tempo, com gol de Dentinho. Pouco depois, Herrera ampliou a vantagem. Na etapa complementar, o argentino deu passe para Acosta marcar o terceiro no estádio do Morumbi. Nos acréscimos do jogo, Enilton descontou para os visitantes.
Com o resultado desta quarta-feira, o Corinthians poderá perder até por um gol de diferença em Recife para ficar com o troféu. A segunda partida da decisão será disputada dia 11, na Ilha do Retiro.
O jogo: O Corinthians iniciou o jogo pressionando os visitantes. Dentinho puxou contragolpe com liberdade, fugiu do zagueiro e chutou perto do travessão de Magrão. E o garoto continuou dando muito trabalho à defesa visitante. Em nova descida pela esquerda, driblou o marcador e chutou perto da trave.
O Corinthians, inclusive, seguiu com mais volume de jogo na frente. Aos 15, Carlos Alberto recebeu pela direita na área e finalizou para fora, assustando o goleiro Magrão. No lance seguinte, Diogo Rincón seguiu pelo mesmo caminho para chutar cruzado, mas a bola desviou na defesa e se perdeu pela linha de fundo.
Aos 18 minutos, a pressão do Corinthians foi recompensada. Dentinho aproveitou rebote no meio da área para chutar para as redes. O gol acabou com um jejum de 13 jogos do atacante na temporada. Quatro minutos depois, o Timão ampliou a vantagem. André Santos puxou contra-ataque e a equipe trocou passes até a bola chegar para Herrera, que bateu com precisão para marcar. Os jogadores do time visitante reclamaram de uma suposta falta no início da jogada, mas o árbitro considerou o lance normal e validou o gol.
O Sport, então, passou a mostrar mais ousadia para buscar o ataque, mas sem criar o suficiente para ameaçar o goleiro Felipe. Do outro lado, Magrão recebeu recuo de bola e teve problemas para se livrar de Herrera, mas conseguiu afastar o perigo.
Com a necessidade de diminuir a desvantagem, Carlinhos Bala arriscou batida da intermediária, mas o chute saiu sem direção. No lance seguinte, Sandro Goiano disputou jogada na área e rolou para Luciano Henrique, que carimbou a defesa. Depois das investidas do Sport, o Corinthians respondeu com um ótimo passe de Herrera para Alessandro, que tentou tocar para Diogo Rincón na marca do pênalti, mas a defesa afastou. Fabinho aproveitou o rebote e bateu em cima de Magrão.
Do outro lado, Leandro Machado recebeu cruzamento para cabecear livre, nas mãos de Felipe, sem conseguir mudar o placar até o fim da etapa. No intervalo da partida, o técnico Nelsinho Baptista sacou o meia Luciano Henrique para a entrada do atacante Roger. O Sport, por sinal, começou bem a etapa complementar. Sandro Goiano tocou na área para Leandro Machado, que dominou e chutou rasteiro, facilitando o trabalho de Felipe.
O time pernambucano seguiu demonstrando uma postura bem diferente no segundo tempo, ameaçando o Timão com freqüência. Aos 13, Leandro Machado recebeu na área e foi derrubado. O árbitro fez sinal para marcar o pênalti, mas viu o assistente assinalando impedimento e confirmou a posição irregular do atacante visitante. Pouco depois, Carlinhos Bala recebeu na área e bateu cruzado para fora. Diante da evolução apresentada pelo Sport, o técnico Mano Menezes tentou dar novo ânimo ao sistema ofensivo alvinegro, tirando Diogo Rincón para a entrada de Acosta.
Mas a alteração não foi suficiente para avançar novamente o Corinthians. O jogo perdeu emoção, e o Sport apresentou mais iniciativa. Mano Menezes, por sua vez, tratou de fechar o meio-campo, sacando Eduardo Ramos para colocar Nilton. Já Nelsinho Baptista tirou Sandro Goiano e Leandro Machado para dar vagas a Everton e Enilton.
Mas, aos 38 minutos, Herrera usou sua raça para ajudar o Timão a ampliar a vantagem. O argentino ganhou da defesa na intermediária e tocou para Acosta, que só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro Magrão. Depois do gol, o Sport se lançou desesperadamente ao ataque, chegando, inclusive, a carimbar o travessão em tentativa de gol olímpico. No lance seguinte, Roger cabeceou com liberdade, e Felipe fez grande defesa. Mas, nos acréscimos, o time pernambucano conseguiu descontar para se manter vivo na disputa. Enilton mandou para as redes.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Herrera: ‘Me sinto bem quando a torcida grita o meu nome’
04/06/08 - 15h35 - Atualizado em 04/06/08 - 15h35
Herrera: ‘Me sinto bem quando a torcida grita o meu nome’
Argentino evita o status de ídolo, mas já se envaidece com o assédio dos torcedores e espera repetir relação que tinha com a torcida do Grêmio
Carlos Augusto Ferrari e Leandro Canônico Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo
Artilheiro do Corinthians na temporada, o atacante Herrera é o mais novo xodó da Fiel. Embora isso seja um fato, o argentino não gosta muito quando o tratam como ídolo. Ele quer esperar seu primeiro título no clube acontecer para assumir tal posto. Mas o carinho da torcida já mexe com o camisa 17 do Timão.
- Eu me sinto muito bem quando a torcida grita o meu nome. No Grêmio eu passei a mesma coisa. E quando a torcida gosta de um jogador, a equipe rende mais. Quando a torcida vai junto, a equipe se entrega bem mais – comenta o corintiano.
Quanto a ser ídolo do Timão, Herrera é cada vez mais claro: só vai atingir esse status depois que conquistar um título. E esse acontecimento pode acontecer em breve, já que nesta quarta-feira o Corinthians começa a decidir a Copa do Brasil contra o Sport, no estádio do Morumbi, às 21h50m.
- Para mim é muito bom esse carinho da torcida, mas para ser ídolo você tem que ficar marcado na história do clube. A gente ainda não conseguiu nada, por isso que quando me perguntam eu digo que estou tranqüilo – acrescenta Herrera.
Herrera, que chegou ao Corinthians a pedido de Mano Menezes e sob intensa desconfianças, conseguiu acabar com todas as dúvidas sobre seu futebol. Agora, ao lado de André Santos, Chicão, William e Felipe, é um dos astros do elenco.
Humildade
Timão afasta prepotência e prega respeito à campanha do Sport
Luiz Ricardo Fini
São Paulo (SP) - A campanha do Sport até a final da Copa do Brasil faz o Corinthians respeitar o adversário que encontrará na decisão desta quarta-feira, no estádio do Morumbi. O técnico Mano Menezes admite que o time pernambucano teve uma trajetória mais complicada que a do Timão e, por isso, não espera facilidade na decisão.
“Não estamos com prepotência de achar que temos de fazer 3 a 0 no primeiro confronto. Temos de respeitar o Sport, que eliminou Palmeiras, Internacional e Vasco. Eles eliminaram clubes de maior porte do que os que nós eliminamos. Não podemos achar que vamos passar por cima porque não foi assim a trajetória dos dois times na competição”, analisou.
Para superar o adversário, o Alvinegro espera conseguir repetir o desempenho que teve contra o Goiás, nas oitavas-de-final, mas sabe que dificilmente emplacará o mesmo ritmo.
“Jogar como foi contra o Goiás é o sonho. Mas lógico que chegam à final as duas equipes com trajetórias definidas e não há espaço para surpresa. Se fizer alguma coisa, o adversário estará preparado para marcar. Será um confronto parelho”, acrescentou.
A classificação contra o Goiás é sempre apontada como o divisor de águas da campanha do Timão na temporada. Assim, o lateral-esquerdo André Santos seguiu o discurso do comandante e também aponta a goleada por 4 a 0 sobre o time esmeraldino como exemplo.
“Até para os jogadores seria um sonho (repetir a atuação do jogo com o Goiás). Uma partida como aquela dificilmente será esquecida. Mas a final será delicada e sabemos do potencial do Sport, que ganhou de equipes grandes e tem qualidade”, finalizou.
domingo, 1 de junho de 2008
Do Blog do Juca
Contra um time excessivamente violento e incapaz de levar perigo ao seu gol, o Corinthians passeou pelo Pacaembu em ritmo de poupança para o jogo que interessa, na quarta-feira, contra o Sport.
E assim ganhou do Fortaleza só por 1 a 0, gol de Alessandro, de fora da área, em bola desviada pela zaga cearense, aos 22 minutos, no primeiro tempo.
Ainda no primeiro tempo, o centroavante Lima desperdiçou duas chances claras de gol e de fazer seu nome junto à torcida corintiana.
Numa delas, é verdade, o goleiro fez boa defesa.
Pior que ele só Fábio Ferreira que, por egoísmo, não deu o segundo gol ao tentar marcar sem ângulo com três companheiros pedindo a bola na pequena área.
No segundo tempo, Fábio Ferreira quase fez, aos 27, mas Tiago Cardoso fez sua segunda grande defesa no jogo.
A resposta do Fortaleza veio em seguida, na única chance criada em todo jogo, mas mandada por cima, sem, portanto, que Felipe precisasse intervir.
Aos 29, enfim, o árbitro resolveu expulsar um dos brucutus do Fortaleza.
Aos 34, Herrera que acabara de entrar, aproveitou-se de bela jogada do estreante Elias e liquidou a partida que, na verdade, estava liquidada desde o começo porque o goleiro Felipe, por exemplo, só passou frio, perigo jamais: 2 a 0.
O Corinthians segue 100% e deu seu quarto passo em direção ao lugar que é seu na Primeira Divisão.
Nada menos que 24 mil corintianos passaram frio nas arquibancadas, mas, novamente, saíram felizes do estádio, com virou hábito nas tardes de sábado.
Além do mais, viram a boa estréia de Elias, uma ótima atuação de Fabinho, mais um gol de Herrera, ou seja...
E o chororô continua...
Polícia prende zagueiro do Botafogo nos Aflitos
Recife (PE) - O zagueiro André Luís, do Botafogo, deixou o gramado do estádio dos Aflitos preso pela policia pernambucana. O jogador se desentendeu com policiais após ter sido expulso do duelo com o Náutico, no final do primeiro tempo, por um carrinho violento em Ruy – ele já tinha amarelo.
Na saída para os vestiários, o jogador da equipe visitante fez gestos obsceno para a torcida da equipe da casa e xingou os policiais. De acordo com o comandante do policiamento, André Luís será levado para a delegacia sob acusação de desacato à autoridade.
''O policial já foi algemando, isso não tem nada a ver. É claro que ele se excedeu, mas não justifica a ação da polícia'', reclamou o técnico interino do Botafogo, Luizinho Rangel. A confusão interrompeu a partida por cerca de dez minutos.
Durante a confusão, o lateral Alessandro, do Botafogo, ficou estirado no gramado dos Aflitos, alegando ter sido atingido pelo gás de pimenta dos policiais. A partida está no fim do primeiro tempo, com o Timbu vencendo por 1 a 0.
'Acho que faltou mais tranqüilidade para a polícia. O André Luís não é nenhum marginal', lamentou o meia Carlos Alberto.
O episódio da tarde deste domingo não é novidade nos estádios de Recife. No ano passado, o então técnico do América-RN, Lori Sandri, deixou a Ilha do Retiro algemado após ter se desentendido com os policiais no empate por 2 a 2 da equipe potiguar com o Sport.
Ingressos
Fiel torcida esgota ingressos de arquibancada
São Paulo (SP) - A torcida do Corinthians quer fazer a diferença no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Em apenas um dia, a Fiel esgotou os ingressos de arquibancadas para a partida contra o Sport, que será disputada na quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Morumbi.
A diretoria faz um alerta para o grande número de ingressos falsos apreendidos nos últimos jogos – divulgou alguns deles, escrito “Murumbi”. E orienta o torcedor a registrar boletim de ocorrência, caso tenha comprado em posto autorizado.
Os torcedores podem adquirir seus bilhetes das 10 às 17 horas. Não haverá venda de ingressos no Pacaembu.
Confira os locais de venda
- Morumbi
- Parque São Jorge
- Estádio Bruno José Daniel
- Ginásio do Ibirapuera
Confira os valores
- Térrea Laranja - R$ 20 (meia: R$ 10)
- Cadeira Térrea Azul ou Vermelha - R$ 80 (meia: R$ 40)
- Cadeira Amarela ou Laranja - R$ 60 (meia: R$ 30)
- Cativa Especial Azul ou Vermelha - R$ 150 (meia: R$ 75)
- Cativa Proprietário Azul ou Vermelha - R$ 30 (meia: R$ 15)
- Vip Premium - R$ 200 (meia: R$ 100)
Pendurados, cuidado com a arbitragem
Corinthians tem quatro titulares pendurados na decisão
São Paulo (SP) - O Corinthians terá de se manter em alerta na decisão da Copa do Brasil para não encontrar novamente um problema que o atrapalhou na semifinal da competição. A equipe de Mano Menezes entrará em campo na quarta-feira com quatro titulares pendurados com dois cartões amarelos no torneio de mata-mata.
Os atletas que estão sob risco são os dois zagueiros, Chicão e William, e os dois atacantes, Herrera e Dentinho. Se algum deles receber uma advertência nesta quarta-feira, no Morumbi, ficará fora do segundo jogo da decisão contra o Sport, dia 11, na Ilha do Retiro.
Além dos titulares, o volante Perdigão também está pendurado, mas não representa um risco porque já está fora dos dois jogos finais da Copa do Brasil em função de uma contusão.
'Neste momento, não posso tirar da equipe os jogadores pendurados, mas sim dar alguns conselhos, falar para os atletas não ficarem na base da barreira e evitarem carrinhos nos adversários', explicou Mano Menezes.
O Corinthians viveu uma situação parecida de problemas com cartões na semifinal, quando André Santos, Carlos Alberto, Lulinha e Fabinho levaram o terceiro amarelo no primeiro jogo e tiveram de ficar fora no duelo decisivo.