Futebol/Brasileiro Série B - (05/07/2008 18:04:11)
Corinthians volta a vencer diante do São Caetano
Helder Júnior
São Paulo (SP) - Os torcedores do Corinthians reviram o goleiro Felipe, o centroavante Finazzi e o estádio do Pacaembu na tarde deste sábado. E também uma vitória. Após empatar com Ponte Preta e Bragantino, a equipe dirigida por Mano Menezes derrotou o São Caetano por 1 a 0, gol marcado por Dentinho.
A vantagem do Corinthians na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, agora, é de cinco pontos em relação ao Juventude (23 a 18). O São Caetano continua com 15 e deixou a zona de acesso à Primeira Divisão. Na terça-feira, o time da capital paulista receberá o Marília, enquanto o do ABC enfrentará o Barueri.
O jogo – Em sua primeira partida após a derrota para o Sport, na final da Copa do Brasil, Felipe ganhou recepção tímida da torcida do Corinthians. Subiu ao gramado, recebeu um abraço do preparador de goleiros Mauri Costa Lima e orou. Só fez sua primeira defesa, no entanto, aos 18 minutos.
Até então, o Corinthians pressionou o São Caetano, acuado no esquema tático 3-5-2. Eduardo Ramos, Douglas, André Santos, Dentinho e Herrera criaram boas chances para marcar o gol. Parecia faltar um centroavante ao time de Mano Menezes. Ninguém conseguia vazar o goleiro Júlio César.
Homem de área do Corinthians há até duas semanas, Finazzi estava isolado no ataque do São Caetano. Nas poucas vezes em que a bola chegava aos seus pés, ele era facilmente combatido pela marcação adversária. Depois, o “corintiano de coração”, como diz, enfrentava as vaias da torcida.
O maior volume de jogo do Corinthians também não foi suficiente para entusiasmar o público depois de meia hora de jogo. Douglas exagerava no individualismo; Herrera, na vontade. Com a queda de rendimento de suas referências ofensivas, o time passou a incomodar apenas nas jogadas aéreas e de bola parada.
No intervalo, o técnico Pintado tomou a iniciativa de avançar o São Caetano (trocou Júlio Farias por Rosembrick), enquanto Mano Menezes preferiu esperar para mexer no Corinthians. A substituição não mudou o panorama do jogo, que ficou ainda mais sonolento. Só mesmo um gol para animar os torcedores.
Dentinho, pouco após ser xingado por se atrapalhar com a bola, foi o responsável por levantar o público. Aos 10, ele recebeu passe de Herrera, driblou o goleiro Júlio César e tocou para o gol. Alívio para a Fiel. Nas esvaziadas arquibancadas amarelas do Pacaembu, havia até quem fizesse o movimento de “avalanche”.
A irritação da torcida, então, transformou-se em euforia. Embalado pelos gritos de “não pára, não pára, não pára”, o Corinthians acuou novamente o São Caetano. Pintado tentou conter o time da casa com Luan no lugar de Vandinho, porém sua equipe sentia a ausência não de outro atacante, e sim de um armador.
Hernani, substituto de Rafinha, foi a última cartada do técnico do São Caetano. A 15 minutos para o final do jogo, entretanto, o Corinthians, com Acosta e Carlos Alberto em campo, já valorizava com eficiência o resultado positivo. Ganhou ainda mais tranqüilidade quando Luan se desentendeu com André Santos e foi expulso.
Corinthians volta a vencer diante do São Caetano
Helder Júnior
São Paulo (SP) - Os torcedores do Corinthians reviram o goleiro Felipe, o centroavante Finazzi e o estádio do Pacaembu na tarde deste sábado. E também uma vitória. Após empatar com Ponte Preta e Bragantino, a equipe dirigida por Mano Menezes derrotou o São Caetano por 1 a 0, gol marcado por Dentinho.
A vantagem do Corinthians na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, agora, é de cinco pontos em relação ao Juventude (23 a 18). O São Caetano continua com 15 e deixou a zona de acesso à Primeira Divisão. Na terça-feira, o time da capital paulista receberá o Marília, enquanto o do ABC enfrentará o Barueri.
O jogo – Em sua primeira partida após a derrota para o Sport, na final da Copa do Brasil, Felipe ganhou recepção tímida da torcida do Corinthians. Subiu ao gramado, recebeu um abraço do preparador de goleiros Mauri Costa Lima e orou. Só fez sua primeira defesa, no entanto, aos 18 minutos.
Até então, o Corinthians pressionou o São Caetano, acuado no esquema tático 3-5-2. Eduardo Ramos, Douglas, André Santos, Dentinho e Herrera criaram boas chances para marcar o gol. Parecia faltar um centroavante ao time de Mano Menezes. Ninguém conseguia vazar o goleiro Júlio César.
Homem de área do Corinthians há até duas semanas, Finazzi estava isolado no ataque do São Caetano. Nas poucas vezes em que a bola chegava aos seus pés, ele era facilmente combatido pela marcação adversária. Depois, o “corintiano de coração”, como diz, enfrentava as vaias da torcida.
O maior volume de jogo do Corinthians também não foi suficiente para entusiasmar o público depois de meia hora de jogo. Douglas exagerava no individualismo; Herrera, na vontade. Com a queda de rendimento de suas referências ofensivas, o time passou a incomodar apenas nas jogadas aéreas e de bola parada.
No intervalo, o técnico Pintado tomou a iniciativa de avançar o São Caetano (trocou Júlio Farias por Rosembrick), enquanto Mano Menezes preferiu esperar para mexer no Corinthians. A substituição não mudou o panorama do jogo, que ficou ainda mais sonolento. Só mesmo um gol para animar os torcedores.
Dentinho, pouco após ser xingado por se atrapalhar com a bola, foi o responsável por levantar o público. Aos 10, ele recebeu passe de Herrera, driblou o goleiro Júlio César e tocou para o gol. Alívio para a Fiel. Nas esvaziadas arquibancadas amarelas do Pacaembu, havia até quem fizesse o movimento de “avalanche”.
A irritação da torcida, então, transformou-se em euforia. Embalado pelos gritos de “não pára, não pára, não pára”, o Corinthians acuou novamente o São Caetano. Pintado tentou conter o time da casa com Luan no lugar de Vandinho, porém sua equipe sentia a ausência não de outro atacante, e sim de um armador.
Hernani, substituto de Rafinha, foi a última cartada do técnico do São Caetano. A 15 minutos para o final do jogo, entretanto, o Corinthians, com Acosta e Carlos Alberto em campo, já valorizava com eficiência o resultado positivo. Ganhou ainda mais tranqüilidade quando Luan se desentendeu com André Santos e foi expulso.
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