quarta-feira, 9 de julho de 2008

Futebol/Brasileiro Série B - (08/07/2008 22:25:55)
Corinthians faz 5 a 0 no Marília e segue tranqüilo
Helder Júnior

Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Chicão abriu a goleada com um gol de pênalti
São Paulo (SP) - A Série B do Campeonato Brasileiro continua fácil para o Corinthians, que voltou a fazer vítimas em seqüência após os empates com Ponte Preta e Bragantino. Já são duas vitórias desde então: sobre São Caetano, no final de semana, e Marília, por 5 a 0, na noite desta terça-feira, novamente no Pacaembu .

Chicão, de pênalti, Dentinho (2), um deles entre as pernas do goleiro Giovanni, André Santos e o estreante Denis marcaram os gols do Corinthians, que não contou com Douglas e Herrera, suspensos. Poderão ser três baixas contra o Santo André de Marcelinho Carioca, sábado: Acosta, expulso, Alessandro e Nilton, lesionados.

Líder disparado da Segunda Divisão, agora com 26 pontos ganhos, o Corinthians ainda recuperou o goleiro Felipe, ovacionado pela torcida após defender pênalti de João Victor. O Marília totaliza apenas 10 pontos e é ameaçado pela zona de rebaixamento. Receberá o São Caetano na sexta-feira.

O jogo – O gol marcado contra o São Caetano fez bem a Dentinho. Sem a presença de Douglas, suspenso, o atacante pôde voltar a jogar pelas laterais do gramado. Foi por lá que o Corinthians abafou a investidas iniciais do Marília, que passou a ficar acuado no campo de defesa.

A equipe da casa só não contava com duas lesões com menos de 15 minutos de partida. O lateral-direito Alessandro saiu de maca aos 8. Denis, então, entrou em campo pela primeira vez com a camisa do Corinthians. Inicialmente tímido para atacar, ele não precisou se esforçar muito na defesa.

O segundo a sair foi o volante Nilton. O substituto de Fabinho trombou com o zagueiro William e, com suspeita de fratura, cedeu lugar para Carlos Alberto. Na véspera, o técnico Mano Menezes havia franzido a testa para a possibilidade de escalar o jogador. Já não tinha mais alternativa.

Mas o franzino Carlos Alberto também era pouco exigido. A aposta que Mano fez em Lulinha e Acosta para substituir Douglas e Herrera pareceu acertada. Embora vez ou outra demonstrassem dificuldades técnicas, eles deram velocidade ao time. E, aos 17, o uruguaio foi fundamental para o gol corintiano.

Dentro da área, Acosta prendeu a bola na linha de fundo e acabou derrubado por Leandro Amaro. “O mais importante é que o árbitro deu o pênalti e ficou todo mundo feliz”, comentou, sorrindo, o atacante. Chicão cobrou com categoria, o goleiro Giovanni pulou para o outro lado e a torcida pulou e gritou nas arquibancadas.

No intervalo, o técnico Jorge Rauli tentou aumentar a pressão que o Marília esboçou no final do primeiro tempo. Trocou Thiago Rodrigues por Ricardinho. Não adiantou. Com um minuto de jogo, Acosta quase marcou de cabeça. Aos 4, Dentinho limpou a marcação dentro da área e chutou. Giovanni aceitou por baixo das pernas.

O jogo ficou fácil para o Corinthians. A torcida, que gritava “frangueiro” para o goleiro do Marília, nem precisou começar a cantar “não pára, não pára, não pára”. Até o zagueiro Chicão era armador/atacante da equipe da casa. Aos 16 minutos, a bola sobrou para Dentinho dentro da área e ele não perdoou: 3 a 0.

O Marília, então, não soube aproveitar o momento de instabilidade do Corinthians. O uruguaio Acosta, que prometeu não tirar o pé de nenhuma dividida na véspera do jogo, cometeu falta dura e foi expulso. Na seqüência, aos 21 minutos, o árbitro viu toque de mão de Eduardo Ramos dentro da área e assinalou pênalti.

Foi a vez de Felipe ser ovacionado. Ele defendeu a cobrança de João Victor e recuperou-se definitivamente do tempo em que ficou afastado da equipe, por falta de comprometimento. Com o Pacaembu em festa, o Corinthians conseguiu transformar a vitória em goleada aos 32, em chute forte de André Santos.

A torcida já gritava “olé” na troca de passes do time de Mano Menezes, esperando apenas pelo término da partida. Mas ainda havia tempo para mais. Aos 37, o lateral Denis tabelou com Lulinha pela direita e chutou com veneno. Giovanni ainda tocou na bola, porém não conseguiu evitar o quinto gol corintiano.

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