Futebol/Bastidores - (01/05/2008 19:38:37)
Timão pode assumir Pacaembu por R$ 150 milhões
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Pelos cálculos da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, o Corinthians precisaria investir R$ 150 milhões para 'ganhar' um estádio de nível internacional como nova casa. Candidato principal e, até o momento, único nos planos do Governo para transformar o Pacaembu em concessão particular, o Timão ainda não se manifestou formalmente neste sentido.
O secretário Walter Feldman diz ter se reunido com o diretor de marketing corintiano Luís Paulo Rosemberg há um mês para falar sobre o assunto. 'Foi uma reunião de sondagem', define Feldman, animado com a possibilidade de o Estádio Paulo Machado de Carvalho ter novo 'dono'.
Segundo ele, a concessão será determinada por um processo tradicional de licitação pública, aberta a qualquer interessado. 'Não seria (licitação) dirigida. Mas, no momento, só o Corinthians manifestou interesse', admite.
O valor estimado de investimento leva em conta os gastos necessários para reformar a instalação deixando-a em padrão internacional, como opção até para eventos de Copa do Mundo. Apesar de afirmar não ser este o foco central da mudança, Feldman não descarta a possibilidade de o estádio tornar-se viável para as disputas de 2014.
'Não temos isso como objetivo principal, mas se atingisse a capacidade para 45 mil pessoas poderia ser usado na Copa. Não na cerimônia de abertura, mas em outros eventos'. São Paulo, com o Morumbi, e Belo Horizonte, com o Mineirão, são as opções para a festa de início da Copa.
Na previsão inicial de investimento no Pacaembu, não foi considerado o gasto necessário para solucionar um dos principais problemas dos estádios brasileiros: a falta de estacionamento. Incluir uma garagem subterrânea no projeto (o Pacaembu é tombado pelo Patrimônio Histórico e qualquer intervenção externa exige autorização especial) demandaria mais R$ 50 milhões no orçamento.
Enquanto aguarda os próximos movimentos do Corinthians, o Pacaembu segue em ritmo de reinauguração. Programada para 10 de maio, a reabertura oferecerá ao público um estádio modernizado com capacidade para 38 mil torcedores, gramado renovado e, em breve, pista de atletismo e Museu do Futebol. 'É um estádio quase reformado', explica Feldman, torcendo para que as conversações com o alto comando alvinegro cheguem a bom termo.
A concessão é uma alternativa lucrativa para os dois lados cuja idéia agrada bastante ao prefeito Gilberto Kassab, que manifestou o interesse pela proposta no início do ano, garante o secretário. Não tendo estádio próprio, o Corinthians resolveria sua situação com um investimento razoável e recebendo a casa já com modificações importantes, entre elas as reformas hidráulicas e elétricas. A Prefeitura lucraria tirando do caixa público o ônus com a manutenção do equipamento.
'Sem o Corinthians não dá para pensar neste caminho (modernização). Não tem sentido tanto dinheiro público investido nisso', destaca Feldman, justificando a preferência pela parceria com o Timão. 'O Corinthians é um espetáculo mercadológico', rende-se.
A realização do sonho de Kassab e Feldman ainda depende de o Corinthians não concretizar as negociações para construir um estádio próprio na Marginal.
Nota do Blog:
R$ 150.000.000,00 é muito dinheiro, mas eu prefiro o Pacaembú moderno e reformado com capacidade para 45.000, do que um estádio novo em Cotia, ou em Guarulhos.
Mas sabemos que isso é uma grande viagem, desde 1960 existe esse negócio de "vamos construir um estádio". Nós já temos um estádio, e ele se chama Alfredo Schurig. Só que não cabe a nossa torcida nele nas condições atuais. O Timão não é time pequeno como o lambari que pode mandar todos os seus jogos em um estádio para 15.000. Seria ideal reformar a Fazendinha, construir uma arquibancada maior, e assumirmos o Pacaembú. Foda-se a Copa 2014. O Pacaembú não pode ser abandonado.
Timão pode assumir Pacaembu por R$ 150 milhões
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Pelos cálculos da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, o Corinthians precisaria investir R$ 150 milhões para 'ganhar' um estádio de nível internacional como nova casa. Candidato principal e, até o momento, único nos planos do Governo para transformar o Pacaembu em concessão particular, o Timão ainda não se manifestou formalmente neste sentido.
O secretário Walter Feldman diz ter se reunido com o diretor de marketing corintiano Luís Paulo Rosemberg há um mês para falar sobre o assunto. 'Foi uma reunião de sondagem', define Feldman, animado com a possibilidade de o Estádio Paulo Machado de Carvalho ter novo 'dono'.
Segundo ele, a concessão será determinada por um processo tradicional de licitação pública, aberta a qualquer interessado. 'Não seria (licitação) dirigida. Mas, no momento, só o Corinthians manifestou interesse', admite.
O valor estimado de investimento leva em conta os gastos necessários para reformar a instalação deixando-a em padrão internacional, como opção até para eventos de Copa do Mundo. Apesar de afirmar não ser este o foco central da mudança, Feldman não descarta a possibilidade de o estádio tornar-se viável para as disputas de 2014.
'Não temos isso como objetivo principal, mas se atingisse a capacidade para 45 mil pessoas poderia ser usado na Copa. Não na cerimônia de abertura, mas em outros eventos'. São Paulo, com o Morumbi, e Belo Horizonte, com o Mineirão, são as opções para a festa de início da Copa.
Na previsão inicial de investimento no Pacaembu, não foi considerado o gasto necessário para solucionar um dos principais problemas dos estádios brasileiros: a falta de estacionamento. Incluir uma garagem subterrânea no projeto (o Pacaembu é tombado pelo Patrimônio Histórico e qualquer intervenção externa exige autorização especial) demandaria mais R$ 50 milhões no orçamento.
Enquanto aguarda os próximos movimentos do Corinthians, o Pacaembu segue em ritmo de reinauguração. Programada para 10 de maio, a reabertura oferecerá ao público um estádio modernizado com capacidade para 38 mil torcedores, gramado renovado e, em breve, pista de atletismo e Museu do Futebol. 'É um estádio quase reformado', explica Feldman, torcendo para que as conversações com o alto comando alvinegro cheguem a bom termo.
A concessão é uma alternativa lucrativa para os dois lados cuja idéia agrada bastante ao prefeito Gilberto Kassab, que manifestou o interesse pela proposta no início do ano, garante o secretário. Não tendo estádio próprio, o Corinthians resolveria sua situação com um investimento razoável e recebendo a casa já com modificações importantes, entre elas as reformas hidráulicas e elétricas. A Prefeitura lucraria tirando do caixa público o ônus com a manutenção do equipamento.
'Sem o Corinthians não dá para pensar neste caminho (modernização). Não tem sentido tanto dinheiro público investido nisso', destaca Feldman, justificando a preferência pela parceria com o Timão. 'O Corinthians é um espetáculo mercadológico', rende-se.
A realização do sonho de Kassab e Feldman ainda depende de o Corinthians não concretizar as negociações para construir um estádio próprio na Marginal.
Nota do Blog:
R$ 150.000.000,00 é muito dinheiro, mas eu prefiro o Pacaembú moderno e reformado com capacidade para 45.000, do que um estádio novo em Cotia, ou em Guarulhos.
Mas sabemos que isso é uma grande viagem, desde 1960 existe esse negócio de "vamos construir um estádio". Nós já temos um estádio, e ele se chama Alfredo Schurig. Só que não cabe a nossa torcida nele nas condições atuais. O Timão não é time pequeno como o lambari que pode mandar todos os seus jogos em um estádio para 15.000. Seria ideal reformar a Fazendinha, construir uma arquibancada maior, e assumirmos o Pacaembú. Foda-se a Copa 2014. O Pacaembú não pode ser abandonado.
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