quarta-feira, 5 de março de 2008

Corinthians assina memorando para tentar viabilizar estádio

Da GazetaEsportiva.net

Futebol/Bastidores - (05/03/2008 14:08:37)

Corinthians assina memorando para tentar viabilizar estádio
Luiz Ricardo Fini*

São Paulo (SP) - O Corinthians deu mais um passo nesta quarta-feira no sentido de tentar viabilizar um sonho antigo: a construção do estádio. Por meio de um comunicado oficial, o presidente Andrés Sanchez confirmou que assinou um “memorando de entendimentos” com o consórcio Egesa para a construção da arena.

O acordo ainda não é um contrato, mas sim uma carta de intenções em que o Timão dá ao consórcio a liberdade para tentar viabilizar o projeto. Assim, a empresa terá de confirmar a compra do terreno e conversar com os órgãos públicos para autorizar a obra. Depois disso, a Egesa ainda terá de formalizar a proposta oficial para ser aprovada pelo Timão.

O memorando assinado nesta quarta-feira coloca o dia 30 de abril como prazo final para a empresa apresentar ao Corinthians o projeto viável para a construção da arena. A idéia inicial é utilizar um terreno na marginal do rio Tietê, próximo ao Parque São Jorge.

“O memorando foi assinado hoje (quarta) ao meio-dia. Agora, o consórcio tem o prazo até o final de abril para viabilizar a compra do terreno e ter o aval da prefeitura, que fará os estudos do local”, explicou o vice-presidente do Corinthians, Heleno Maluf, em entrevista por telefone à GE.Net.

A prefeitura analisará o impacto que a cidade sentirá com uma grande obra em uma de suas principais vias. “Pelo que ouvi de secretários envolvidos, acho que teremos o sinal verde. Mas claro que dependerá de uma análise técnica”, acrescentou o dirigente.

Depois de aparar as arestas da compra do terreno e da autorização da prefeitura, o consórcio apresentará o contrato à diretoria do Corinthians, que passará o documento pelo crivo do Conselho Deliberativo.

“Vamos chamar o Conselho para autorizar face ao tamanho da obra. Fazemos questão de passar porque é melhor ter 400 pessoas pensando do que duas (Maluf e Andrés Sanchez)”, concluiu o vice. Pelo estatuto, o presidente Sanchez não precisaria da aprovação do Conselho para assinar a obra, mas ele prefere passar o projeto pelos integrantes do órgão.

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