segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: São Caetano 2 x 2 Corintihians
SÃO CAETANO X CORINTHIANS
Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP)
Data: 27 de setembro de 2008, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 367.590,00
Público: 11.961 pagantes
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (SP)
Assistentes: Giovani Cesar Canzian e Everson Luis Luquesi Soares (ambos de SP)
Cartões amarelos: Marco Aurélio, Tuta, Daniel, Glaydson, Apodi, Andrezinho e Tobi (São Caetano); André Santos e Dentinho (Corinthians)
Cartões vermelhos: Alessandro e Chicão (Corinthians)
Gols:
SÃO CAETANO: Tuta, aos nove e 34 minutos do primeiro tempo.
CORINTHIANS: Dentinho, aos 15 minutos do primeiro tempo; Herrera, aos 11 minutos do segundo tempo.
SÃO CAETANO: Júlio César; Leonardo, Marco Aurélio e Tobi; Apodi, Daniel (Hernani), Glaydson, Gerson (Francismar) e Andrezinho; Luan (Finazzi) e Tuta
Técnico: Vadão
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, William, Chicão e André Santos; Cristian, Eduardo Ramos (Carlos Alberto), Douglas e Morais; Dentinho (Fábio Ferreira) e Herrera (Careca)
Técnico: Mano Menezes
Timão vacila na defesa e fica no empate com Azulão
Timão vacila na defesa e fica no empate com Azulão
Marcelo Belpiede
Campinas (SP) - A vaga na elite do Campeonato Brasileiro continua muito próxima, mas o Corinthians viveu um sábado complicado em sua defesa. Falhas defensivas proporcionaram dois gols de Tuta para o São Caetano, mas, na base da insistência, o Timão ainda conseguiu o empate por 2 a 2 no estádio Brinco de Ouro da Princesa.
O resultado pode ser considerado positivo para o Corinthians, que atuou durante a maioria do segundo tempo com um a menos. O zagueiro Chicão foi expulso por uma agressão ao atacante Luan, do São Caetano. Nos acréscimos da etapa final, o lateral-direito Alessandro também recebeu o vermelho.
O empate leva o Timão a 62 pontos na classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. O time do técnico Mano Menezes está em contagem regressiva para retornar à Série A. O São Caetano segue na metade da tabela, agora com 37 pontos.
Na próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Corinthians volta a atuar como visitante. No sábado, o time de Parque São Jorge enfrenta o Marília, em Londrina. O São Caetano também atua fora de casa diante de outro paulista: o Barueri.
O jogo: A esmagadora superioridade sobre os adversários da Série B deixa a confiança do Corinthians em alta para buscar o ataque. Contra o São Caetano, o Timão precisou de apenas três minutos para arrematar duas vezes contra a meta do Azulão: os chutes de Eduardo Ramos e Douglas assustaram o goleiro Júlio César.
Depois do susto inicial, o São Caetano deu a resposta de forma mais eficiente e abriu o marcador aos nove minutos. A jogada começou com uma pisada na bola de Douglas no meio-campo. Andrezinho avançou pela esquerda e cruzou na medida para a cabeçada de Tuta no canto direito de Felipe.
Três minutos após o gol do rival, o Corinthians chegou a balançar as redes com Herrera, mas o lance acabou anulado por impedimento de Chicão no início da jogada. Indício de que o empate estava perto. Aos 15 minutos, o grito de gol saiu da garganta da Fiel. Herrera foi lançado por André Santos nas costas da zaga, invadiu a área e rolou para Dentinho marcar sem goleiro: 1 a 1.
A partir daí, o Corinthians ficou com amplo domínio das ações. Ao São Caetano, restava se fechar na defesa e esperar um erro do adversário. E a falha aconteceu. Aos 34 minutos, a zaga do Timão novamente mostrou fragilidade em uma bola aérea. Gerson bateu falta da esquerda e Marco Aurélio, em posição duvidosa, cabeceou na trave. Na sobra, Tuta completou para as redes.
Ainda antes do intervalo, o Corinthians teve a chance de empatar. Chicão acertou um lindo lançamento para Herrera, que invadiu a área, cortou um adversário e bateu para uma defesa fantástica de Júlio César com a ponta do dedo.
Jogo aberto: As instruções de Mano Menezes no intervalo trouxeram rápido efeito ao Corinthians. O empate do Alvinegro saiu logo aos 11 minutos, quando Eduardo Ramos cruzou da direita e Herrera, livre na área, fuzilou Júlio César com uma cabeçada de cima para baixo.
Quatro minutos depois, o clima ficou quente no gramado. O corintiano Chicão recebeu o cartão vermelho após pisar em Luan. Imediatamente, Mano Menezes recompôs a retaguarda com a entrada de Fábio Ferreira no lugar de Dentinho.
Nos minutos finais, as duas equipes tiveram boas chances para vencer a partida. Porém, os goleiros Felipe e Júlio César mostraram serviço para garantir o placar de 2 a 2. Nos acréscimos, Alessandro também foi expulso e deixou o Corinthians com nove em campo.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Corintihians 2 x 0 Bragantino
CORINTHIANS 2 X 0 BRAGANTINO
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 24 de setembro de 2008, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Álvaro Azeredo Quelhas (MG)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Claudson Lincoln Beggiato (ambos de SP)
Público: 13.442 pagantes (total de 14.007)
Renda: R$ 219.979,00
Cartões amarelos: Douglas (Corinthians); Gustavo (Bragantino)
Gols: CORINTHIANS: Dentinho, aos 23 minutos do primeiro tempo; André Santos, aos 7 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, William, Chicão e André Santos; Cristian, Elias, Douglas (Diogo Rincón) e Morais (Eduardo Ramos); Dentinho (Lulinha) e Herrera
Técnico: Mano Menezes
BRAGANTINO: Gilvan; César Gaúcho (Ânderson Lima), Gustavo e Adriano; Nego, Moradei, Marcelo Silva, Malaquias (Somália) e Pará; Davi (Danilo Santos) e Nunes
Técnico: Marcelo Veiga
Corinthians vence o Bragantino e dispara rumo à Primeira Divisão
Corinthians vence o Bragantino e dispara rumo à Primeira Divisão
Helder Júnior
Com 99% de chances de voltar à elite, o Corinthians poderá ter a primeira oportunidade de ratificar o acesso contra o Santo André de Marcelinho Carioca, dia 11 de outubro, no Pacaembu. Já o Bragantino tentará postergar a festa do líder, já que divide a quinta posição com o Barueri. No sábado, fará confronto direto com o adversário em casa. O Timão jogará com o São Caetano em Campinas.
O jogo – O Bragantino aproveitou a partida televisionada, em dia e horário de Série A, para exibir seu inusitado uniforme laranja para o país. Na estratégia, nenhuma inovação. Como no Campeonato Paulista e no primeiro turno da Segunda Divisão, a equipe do interior paulista chamava a atenção pela marcação aplicada e o excesso de faltas.
De camisas brancas e shorts pretos, o Corinthians também foi tradicional taticamente. O objetivo era furar o bloqueio do adversário com a velocidade de Morais e Dentinho, a criatividade de Douglas e o oportunismo de Herrera. Faltava ao time de Mano Menezes, entretanto, aproveitar melhor as jogadas de bola parada. André Santos e Chicão não estavam inspirados no fundamento.
Quando o Bragantino finalmente se mostrou ofensivo, sofreu o gol. O Corinthians recuperou a bola após cobrança de escanteio e partiu em velocidade, aos 23 minutos. Douglas chutou mascado e, na sobra, Dentinho ficou livre dentro da área para abrir o placar. Não perdoou. Voltou a marcar após muito tempo machucado, concluindo na saída do goleiro Gilvan.
O gol não foi suficiente para tirar o Bragantino do campo de defesa. O máximo que o time dirigido por Marcelo Veiga se permitiu fazer foi concluiu algumas jogadas de longa distância. O Corinthians também diminuiu o ritmo. Nas arquibancadas do Pacaembu, porém, os torcedores aproveitaram para combater o frio com entusiasmo e cantoria.
Veiga tentou fazer com que os jogadores do Corinthians não se entusiasmassem. Pediu para que a sua equipe fosse menos cautelosa (à medida do possível) e trocou César Gaúcho por Ânderson Lima. Em sete minutos, contudo, o time da casa marcou o segundo gol. No momento em que a torcida ensaiava nova música, André Santos conseguiu engrossar o coro ao estufar as redes com belo chute de longe.
Restava ao Bragantino abdicar de vez do jogo defensivo. Com Somália no lugar de Malaquias, os visitantes passaram a dar mais trabalho ao estreante Cristian, único volante de origem do Corinthians em campo. Sem correr tantos riscos mesmo com a mudança de postura do adversário, Mano Menezes poupou Dentinho e mandou Lulinha a campo.
O domínio do Corinthians era tamanho que até o sempre criticado prata da casa acabou aplaudido quando fez uma e outra jogadas de efeito. Alguns torcedores até ameaçaram criticar ao ver a equipe diminuir o ritmo, mas acabaram encobertos pelos gritos de guerra da maioria. Foram os mesmos que, afugentados pelo frio, não assistiram ao final da partida – a primeira que o Bragantino perdeu após seis vitórias consecutivas.segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Corintihians 3 x 0 Ponte Preta
CORINTHIANS 3 X 0 PONTE PRETA
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de setembro de 2008, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa-SC)
Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira e Rogério Gomes da Silva (ambos de SP)
Público: 21.909 pagantes (total de 23.814)
Renda: R$ 378.230,00
Cartão vermelho: Gum (Ponte Preta)
Gols: CORINTHIANS: Chicão, aos 22 minutos do primeiro tempo; Morais, aos 44, e Douglas, aos 46 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Carlos Alberto (Bruno Octávio), Elias, Douglas e Morais (Careca); Dentinho (Wellington Saci) e Herrera
Técnico: Mano Menezes
PONTE PRETA: Aranha; Raulen, Gum, Marinho e Vicente; Ricardo Conceição, Jairo, Renato e William (Luciano Sorriso); Leandrinho (Danilo Neco) e Luís Ricardo (Neto Baiano)
Técnico: Paulo Bonamigo
Em contagem regressiva para o acesso, Corinthians vence a Ponte
Em contagem regressiva para o acesso, Corinthians vence a Ponte
Helder Júnior
São Paulo (SP) - Na primeira vez que o Corinthians jogou com seu quarteto ofensivo, formado por Douglas, Morais, Dentinho (que voltou de contusão) e Herrera, neste sábado, no Pacaembu, um zagueiro abriu o caminho da vitória do time de Mano Menezes. Chicão fez o primeiro gol sobre a Ponte Preta, que teve Gum expulso no segundo tempo. Morais e Douglas fecharam o placar: 3 a 0.
Com a sua 17ª vitória na Série B, o Corinthians alcançou 58 pontos na liderança isolada. A Ponte Preta ficou mais distante da zona de acesso, ainda com 40. Na terça-feira, a equipe de Campinas tentará a reabilitação contra o Santo André, fora de casa. A da capital enfrentará o Bragantino na quarta-feira, outra vez no Pacaembu.
O jogo – O Corinthians entrou em campo vestido todo de branco, sem seus tradicionais shorts pretos. Nos primeiros cinco minutos, a defesa da equipe de Mano Menezes não encontrou a paz inspirada pelo uniforme. A Ponte Preta foi ousada, com seguidos escanteios cobrados por Renato.
Não demorou, entretanto, para o Corinthians passar a controlar a partida. A estratégia ofensiva baseava-se nas jogadas aéreas, quase sempre originadas pelo lateral-esquerdo André Santos. Herrera foi o primeiro a levantar a torcida com uma cabeçada. Na seqüência, Morais fez o mesmo. Acertou o travessão.
Quando André Santos preferiu fazer um cruzamento rasteiro e pela direita, a bola entrou. Dentinho e Herrera tentaram chutá-la para as redes, mas acabaram obstruídos pela marcação. Coube a um zagueiro marcar o gol. Chicão finalizou na pequena área, abriu o placar e ouviu seu nome ser gritado pelos torcedores.
O Corinthians parou depois que conseguiu a vantagem. Apesar de não ser muito ameaçado pela Ponte Preta, que há mais de meia hora já perdera o entusiasmo do início do jogo, o ritmo do time da casa também diminuiu. Até a torcida passou a cantar mais baixo. Guardou a voz para protestar contra o ex-presidente Alberto Dualib no intervalo.
Mano Menezes, porém, não estava satisfeito com o sistema defensivo do Corinthians. Resolveu trocar Carlos Alberto por Bruno Octávio, que não jogava havia seis meses, desde que contundiu gravemente o joelho direito. A Ponte Preta não fez alterações e começou o segundo tempo com ímpeto. Mas exagerou no ânimo.
Logo aos dois minutos, o zagueiro Gum cometeu uma falta dura sobre Herrera. No momento em que percebeu o árbitro Wagner Tardelli Azevedo caminhar em sua direção, revoltou-se. Acabou expulso, para festa dos torcedores do Corinthians. O jogador deixou o campo sob vaias e gritos de “timinho”.
A Ponte Preta, então, tornou-se alvo fácil para o veloz ataque do Corinthians. André Santos e Elias se juntaram ao quarteto ofensivo composto por Douglas, Morais, Dentinho e Herrera. O técnico Paulo Bonamigo recuou o volante Jairo para a zaga e, como não foi suficiente para seu time melhorar, substituiu William por Luciano Sorriso.
Assim que a Ponte Preta (já com Neto Baiano no lugar de Luís Ricardo) voltou a atacar com mais intensidade, Mano Menezes sacou Dentinho para a entrada do lateral-esquerdo Wellington Saci. Empurrado por seus torcedores mesmo quando a chuva apertou, o Corinthians conseguiu construir o placar elástico no final do jogo.
Aos 44, Herrera partiu em velocidade, invadiu a área e chutou na saída de Aranha. Morais completou para as redes, seu primeiro gol pelo Corinthians. A torcida já estava em festa, satisfeita pelo resultado, quando Douglas aproveitou outra jogada bem trabalhada para fechar o placar: 3 a 0.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Brasiliense 1 x 1 Corintihians
BRASILIENSE 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Estádio Serejão, em Taguatinga (DF)
Data: 16 de setembro de 2008, terça-feira
Horário: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Arnoldo Vasconcelos Figarela (RO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Cartões amarelos: Juninho, Jardel, Patrick, Fabinho (Brasiliense); Denis, Morais, André Santos, Lulinha (Corinthians)
Gols: BRASILIENSE: Marcinho, a 1 minuto do segundo tempo; CORINTHIANS: Elias, aos 5 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Felipe; Denis (Eduardo Ramos), Chicão, William e André Santos; Carlos Alberto, Elias, Diogo Rincón (Otacílio Neto) e Lulinha (Wellington Saci); Morais e Herrera
Técnico: Mano Menezes
BRASILIENSE: Guto; Patrick, Fábio Braz, Aílson e Edinho; Coquinho, Jardel, Juninho, Marcinho (Alex Alves) e Iranildo (Fabinho); Leandro Neto (Diogo)
Técnico: Reinaldo Gueldini
Brasiliense pára série vitoriosa do Corinthians: 1 a 1
Brasiliense pára série vitoriosa do Corinthians: 1 a 1
Taguatinga (DF) - O Corinthians não conseguiu bater a sua maior seqüência de vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta terça-feira, no estádio Serejão, a equipe comandada por Mano Menezes interrompeu a série de seis triunfos consecutivos com um empate por 1 a 1 com o ameaçado Brasiliense.
A partida foi a segunda na história que o Corinthians fez com seu uniforme roxo, escolhido através de votação popular. Em campo, a equipe pouco alegrou os torcedores. Sofreu um gol de Marcinho logo no início do segundo tempo e igualou em seguida, com Elias. Não foi além.
Apesar do desempenho desta terça-feira, o Corinthians segue na liderança e em contagem regressiva pelo acesso, com 55 pontos ganhos e 99% de chances de ratificá-lo segundo o matemático Tristão Garcia. A luta do Brasiliense é contra o rebaixamento. A equipe do Distrito Federal soma apenas 24 pontos.
Na próxima rodada, sábado, o Corinthians reencontrará a Ponte Preta no Pacaembu. Já o Brasiliense fará clássico regional com o Gama, novamente no Serejão.
O jogo – A emoção ficou reservada às arquibancadas no primeiro tempo da partida entre Corinthians e Brasiliense. Em contraste com os gritos entusiasmados dos torcedores que foram à Boca do Jacaré, as duas equipes não conseguiam criar uma chance real de gol sequer.
O Corinthians estava desorganizado na ausência de Douglas. No início do jogo, Diogo Rincón, seu substituto, colocou a bola entre as pernas de um adversário, chutou a gol não mais que duas vezes e pouco acionou os atacantes. Cabia a Morais e a Lulinha ajudá-lo. O primeiro se esforçou (sem sucesso), e o outro só chamou atenção quando ficou em impedimento.
Herrera tentava compensar o rendimento abaixo da média com a habitual disposição. O nome do argentino foi gritado diversas vezes pela torcida, porém ele também não deu motivos para festa. Quem também berrava fora de campo, mas por impaciência, era o técnico Mano Menezes. Não adiantou.
O Brasiliense só conseguiu equilibrar a partida pelos erros ofensivos do Corinthians. Ainda assim, assustou o goleiro Felipe tanto quanto as dores estomacais que ele sentiu aos cinco minutos, através de jogadas de bola parada e chutes de longe. Foi a mesma maneira que o adversário encontrou para atacar – André Santos e Elias deram relativo trabalho para Guto.
Brasiliense e Corinthians pareciam esconder o jogo. No segundo tempo, um gol para cada lado em menos de cinco minutos. E os técnicos não precisaram fazer nenhuma alteração no intervalo para modificar o panorama da partida.
Logo no primeiro minuto, Carlos Alberto errou passe na defesa e cedeu a bola para Marcinho, que chutou forte para abrir o placar. Aos cinco, o empate do Corinthians. Morais rolou para Elias finalizar com precisão, sem chances de defesa para Guto: 1 a 1. O jogo finalmente trazia justificativas para a animação dos torcedores.
Como o Corinthians não manteve o ritmo, Mano Menezes resolveu mexer em sua equipe. Otacílio Neto fez sua estréia no lugar de Diogo Rincón. Reinaldo Gueldini respondeu com três alterações em seqüência. Diogo, Fabinho e Alex Alves substituíram Leandro Neto, Iranildo e Marcinho.
As últimas cartadas de Mano foram Eduardo Ramos e Wellington Saci nos lugares de Denis e Lulinha. Não adiantou. Os bons momentos do jogo se resumiram aos primeiros cinco minutos da etapa complementar. Os torcedores até esboçaram vaiar o time, mas as reclamações foram parcialmente encobertas por quem preferiu cantar o hino do líder da Série B.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Corintihians 1 x 0 Barueri
CORINTHIANS X BARUERI
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 13 de setembro de 2008, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 461.343,00
Público: 24.855 pagantes (2.823 não pagantes)
Árbitro: Domingos de Jesus Viana Filho (PA)
Assistentes: Luiz Quirino da Costa e Marco Antônio Monteiro Bagatella (ambos de SP)
Cartões amarelos: Renê, Ésley e Flávio (Barueri); Alessandro, Douglas e Herrera (Corinthians)
Cartões vermelhos: Duílio e Leandro Castan (Barueri)
Gols:
CORINTHIANS:André Santos, aos 49 minutos do segundo tempo.
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Nilton (Diogo Rincón), Elias, Douglas, Morais e Lulinha (Bebeto depois Careca); Herrera
Técnico: Mano Menezes
BARUERI: Renê; Marcos Pimentel, Diego, Duílio e Márcio Careca (Ávalos); Leandro Castan, Max Carrasco, Flávio e Ésley; Thiago Humberto (Leanderson) e Pedrão (Diego Silva)
Técnico: Márcio Araújo
Suado
Nos acréscimos, Timão supera retranca do heróico Barueri
Marcelo Belpiede
São Paulo (SP) - A superioridade corintiana na Série B do Campeonato Brasileiro é clara, mas o torcedor do Timão reviveu uma tarde de sofrimento. Neste sábado, a equipe de Parque São Jorge finalizou de todas as formas e jeitos possíveis em direção da meta do Barueri, mas só conseguiu o gol da vitória por 1 a 0 aos 49 minutos do segundo tempo, através de André Santos.
O time da Grande São Paulo foi heróico em campo, já que sofreu duas expulsões e atuou com nove a partir dos 17 minutos da etapa complementar. O goleiro Renê teve uma atuação fantástica, com defesas incríveis.
Com a sexta vitória seguida, o Corinthians segue tranqüilo na liderança da Série B, com 54 pontos, e em contagem regressiva para a volta à elite. O Barueri está em quinto lugar, com 39.
Na próxima rodada da Série B, o Corinthians tenta se aproximar mais da vaga na elite do futebol brasileiro no confronto diante do Brasiliense, terça-feira, às 20h30. No mesmo dia, o Barueri volta a enfrentar um adversário paulista fora de casa: pega o Santo André, no ABC.
O jogo: Superior em relação a todos os rivais da Série B, o Corinthians começou a partida no Pacaembu com domínio total. As primeiras investidas do time da capital paulista foram de fora da área, mas os arremates de Nilton e André Santos passaram longe da meta do Barueri, que ficava restrito a marcar o adversário.
Mesmo sofrendo grande pressão, o Barueri criou surpreendentemente as primeiras grandes chances no contra-ataque através do eficiente centroavante Pedrão. Em ambas as ocasiões, o atacante finalizou no canto direito de Felipe, autor de grandes defesas.
Aos 23 minutos, o árbitro Domingos de Jesus Viana Filho criou uma grande confusão. Primeiro, marcou um pênalti de Duílio sobre Herrera. Após reclamação de jogadores do Barueri e o auxílio do quarto árbitro, Marcelo Aparecido de Souza, o apitador paraense deu a infração fora da área. Depois de mais alguns instantes, ele foi em direção a Duílio e mostrou o cartão vermelho, revoltando novamente os visitantes.
Com superioridade numérica, o Corinthians aumentou o ritmo em busca do primeiro gol. Até o intervalo, Lulinha e André Santos tiveram chances claras, mas pararam na inspirada atuação de Renê, que fechava o gol do Barueri.
Mudanças: No segundo tempo, as duas equipes voltaram com alterações. O Corinthians veio com Bebeto no lugar de Lulinha. Já o Barueri reforçou sua defesa com as entradas de Ávalos e Leanderson nas vagas de Márcio Careca e Thiago Humberto.
O panorama da partida continuou, porém, o mesmo. Inteiro no ataque, o Corinthians criava uma chance atrás da outra. Aos sete minutos, Bebeto finalizou livre da área, mas recuou a bola para Renê. Quatro minutos depois, Nilton aproveitou cobrança de falta de André Santos e cabeceou com imenso perigo.
Aos 17 minutos, mais confusão em um lance duvidoso. Após cobrança de falta de André Santos da direita, um bolo de jogadores subiu na área e o árbitro marcou pênalti, além de expulsar Leandro Castan. Chicão esperou pacientemente a reclamação dos jogadores do Barueri, mas cobrou fraco e facilitou a defesa do arqueiro rival.
A partir daí, o jogo ficou dramático. O Corinthians finalizou de todas as formas imagináveis, mas parava em uma atuação espetacular de Renê, que saiu de campo como o grande nome do jogo no Pacaembu. No final, o alívio: André Santos aproveitou cruzamento de Douglas, bateu de perna esquerda dentro da área e garantiu a vitória aos 49 minutos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Fortaleza 1 x 3 Corintihians
FORTALEZA 1 X 3 CORINTHIANS
Local: Estádio Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 6 de setembro de 2008, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (RJ)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Luiz Carlos Camara Bezerra (RN)
Cartões amarelos: Simão e Gaúcho (Fortaleza); Bebeto e Lulinha (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Chicão, aos 22, e Preto (contra), aos 37 minutos do primeiro tempo; André Santos, aos 21 minutos do segundo tempo; FORTALEZA: Bambam, aos 9 minutos do segundo tempo
FORTALEZA: Tiago Cardoso; Michel Gaúcho, Gaúcho, Preto e Eusébio (Léo Jaime); Leandro, Rogério (Chiquinho), Simão e Thiago Almeida; Raul (Bambam) e Adailton
Técnico: Heriberto da Cunha
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro (Cássio), William, Chicão e André Santos; Carlos Alberto, Elias, Lulinha e Douglas (Diogo Rincón); Morais e Bebeto (Careca) Técnico: Mano Menezes
Corinthians vence o Fortaleza e fica ainda mais perto da Série A
Corinthians vence o Fortaleza e fica ainda mais perto da Série A
Fortaleza (CE) - O Corinthians não sentiu o desfalque de seu ataque titular contra o Fortaleza, neste sábado, no estádio Castelão. Com gols de Chicão, Preto (contra) e André Santos (Bambam descontou), o líder com sobras da Série B fez 3 a 1 no adversário e alcançou sua quinta vitória consecutiva na competição.
Com o resultado, o Corinthians passa a somar 51 pontos e fica ainda mais próximo de confirmar seu retorno à Primeira Divisão. Já o Fortaleza está ameaçado de disputar a Terceira em 2009, com apenas 23 pontos. Na sexta-feira, visitará o Avaí. O líder receberá o Barueri no dia seguinte.
O jogo – O Corinthians não precisou se esforçar no primeiro tempo. Conteve a pressão inicial do Fortaleza, que não durou mais de cinco minutos, e passou a dominar o meio-campo. Douglas, Lulinha e Morais movimentavam-se bastante, mas a bola chegava pouco a Bebeto.
O centroavante também não foi necessário no primeiro tempo. Aos 21 minutos, depois de cruzamento da direita, Douglas foi deslocado na área em dividida com Michel Gaúcho. Pênalti. O zagueiro Chicão cobrou de um lado, e o goleiro Tiago Cardoso saltou para outro: 1 a 0.
Em desvantagem, o Fortaleza se abateu de vez. Até então melhor (ou ‘menos pior’) referência ofensiva da equipe cearense, Adaílton ficava constantemente em posição de impedimento. Nas arquibancadas, os torcedores do Corinthians encobriam os rivais e pediam: “Não pára, não pára, não pára”.
A defesa do Fortaleza parou aos 37 minutos. Bebeto, finalmente, teria a chance de marcar. Ele ajeitou a bola na área, desvencilhou-se da marcação e já se preparava para chutar. Mas Preto se antecipou e bateu com precisão, sem chances de defesa para Tiago Cardoso. Gol contra.
O técnico Heriberto da Cunha acertou na alteração que fez no intervalo da partida. Substituto de Raul, Bambam conseguiu descontar aos 9 minutos do segundo tempo. O atacante aproveitou cruzamento da direita e cabeceou no ângulo. Foi o suficiente para animar o Fortaleza em campo.
Como o Corinthians ainda preferia administrar a partida e passou a ser pressionado, Mano Menezes resolveu mexer em sua equipe. Trocou o veterano Bebeto pelo jovem Careca. Deu resultado. Aos 21 minutos, os paulistas reencontraram tranqüilidade com um golaço com participação do novato.
Elias cruzou da direita, Careca ajeitou de cabeça e André Santos, de primeira, emendou para as redes: 3 a 1, sem deixar a bola cair. Heriberto da Cunha reagiu de imediato, com a substituição de Rogério por Chiquinho. Desta vez, Mano Menezes preferiu reforçar a marcação com Cássio no lugar de Alessandro.
Novamente, o Fortaleza perdeu sua força ofensiva. Deixou-se dominar pelo Corinthians, que voltou a administrar o resultado positivo. Aos gritos de “olé”, a equipe paulista só esperou o tempo passar para confirmar sua quarta vitória (duas pela Copa do Brasil e o restante na Série B) sobre a cearense em 2008.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Ficha do Jogo: Corintihians 4 x 0 ABC-RN
CORINTHIANS 4 X 0 ABC-RN
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 30 de agosto de 2008 (sábado)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Nilson Alves Carrijo e Fábio Gonçalves Araújo (ambos do DF)
Cartões amarelos: Herrera, Felipe (Corinthians), Márcio Santos, Jean, Marcelinho, Volnei (ABC)
Cartão vermelho: Nilton (Corinthians)
GOLS:
CORINTHIANS: Elias, aos 22, e Douglas, aos 28 minutos do primeiro tempo, André Santos, aos 21 e Chicão (pênalti), aos 42 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, William, Chicão e André Santos; Nilton, Elias (Perdigão), Douglas e Lulinha; Morais e Herrera (Bebeto)
Técnico: Mano Menezes
ABC: Raniere; Marcelinho, Márcio Santos (Leandro Pena), Ben-Hur e Paulo César (Volnei); Jean, Márcio Hahn, Jean Carioca (Ivan) e Vainer; Warley e Alexandre
Técnico: Ferdinando Teixeira
Timão completa 1500 jogos e chega ao 100º gol: 4 a 0 no ABC
Timão completa 1500 jogos e chega ao 100º gol: 4 a 0 no ABC
Paulo Amaral
São Paulo (SP) - A volta do Corinthians à elite está mais próxima a cada rodada. Neste sábado, diante do ABC, o Timão encontrou extrema facilidade, fez 4 a 0 no placar e comemorou sua 1.500ª partida no estádio Municipal do Pacaembu do jeito que a Fiel mais gosta: com festa.
Elias e Douglas, ambos no primeiro tempo, André Santos e Chicão, de pênalti, na etapa final, garantiram o resultado que levou o Alvinegro a 48 pontos na classificação, cada vez mais isolado na liderança da Segundona Nacional.
De quebra, com o gol marcado pelo capitão Chicão aos 42 minutos do segundo tempo, o Timão chegou aos 100 na temporada, colocando definitivamente um brilho maior na campanha de Mano Menezes à frente da equipe.
O Corinthians volta a campo no próximo sábado, às 16 horas, para encarar o Fortaleza, no Castelão. Já o ABC terá menos tempo para descansar, já que terá como próximo compromisso o confronto diante do Gama, terça-feira, às 20h30, no Frasqueirão, em Natal.
O jogo: O ABC mostrou, desde o início da partida, que não seria páreo para o Corinthians em sua 1.500ª partida no estádio do Pacaembu. Em ritmo de treino, o Corinthians aproveitou a fragilidade da zaga potiguar e criou uma chance atrás da outra antes mesmo dos 15 minutos.
Elias, em dois fortes chutes de longe, e Herrera, que chegou a driblar o goleiro, erraram o alvo nas primeiras tentativas, mas, aos 22 minutos, quando Herrera aproveitou saída errada de bola e encontrou Elias, o ex-ponte-pretano não perdoou: encheu o pé e fez 1 a 0.
Atrás no placar, o ABC tentou, finalmente, sair para o jogo. E se deu mal. Vainer, literalmente, pisou na bola no campo ofensivo e perdeu para Alessandro. O lateral avançou e tocou para Herrera, que invadiu a área e se preparou para chutar, mas preferiu servir Douglas, em melhor posição: 2 a 0 Alvinegro.
O Corinthians seguiu melhor e poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo, mas, em um lance confuso, perdeu o volante Nilton, expulso, e diminuiu o ritmo, levando a vantagem parcial para o intervalo.
Mesmo com dez homens em campo, o Corinthians seguiu melhor no segundo tempo, mas com menos ímpeto do que na etapa inicial. Com Bebeto em campo no lugar de Herrera, a equipe perdeu em ofensividade, mas aumentou o placar no momento em que forçou o ritmo.
Aos 21 minutos, Bebeto tocou para Morais, que serviu André Santos. O lateral invadiu a área e bateu cruzado, sem chances para Ranieri: 3 a 0 Timão. No finalzinho da partida, Lulinha foi derrubado na área: pênalti, que Chicão converteu para fazer 4 a 0 e levar o Alvinegro a 100 gols na temporada.